A franquia X-MEN nos cinemas

Com a estreia de Wolverine: Imortal batendo às nossas portas, nada melhor do que revisitar os demais filmes da franquia X-Men. Vamos lá:

X-Men: O Filme (2000)

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Aposta arriscada da Fox, o primeiro X-Men pode ser considerado o mais bem sucedido longa de super-heróis desde o Batman de Tim Burton. O fime de Bryan Singer é um ótimo início para a franquia, apresentando personagens interessantes dentro de uma trama congruente e cheia de ação. É também o filme que lançou o carisma de Hugh Jackman.

X-Men 2 (2003)

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Com uma sequência de abertura arrebatadora, o segundo filme da série segue a tradição e aprimora o anterior em tudo: história melhor, personagens melhor elaborados e cenas de ação mais elaboradas. As atuações continuam carismáticas e o importante pano de fundo de ajuste na sociedade continua sendo explorado de forma ainda mais eficiente.

X-Men: O Confronto Final (2006)

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Mesmo com a saída de Singer, o diretor Brett Ratner seguiu à risca a ideia da franquia, equilibrando bem o cenário político – agora com a esperta entrada de uma cura mutante – e também as cenas de ação, que estão melhores do que nunca (a cena da ponte então…). Todavia, não alcança a perfeição do segundo filme.

X-Men Origens: Wolverine (2009)

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É isso o que acontece quando um estúdio domina um filme; com um diretor oscarizado no comando, o sulafricano Gavin Hood, o filme-solo do Wolverine é uma terrível experiência com roteiro sofrível que abre mão de sua história para dar espaço à (péssimas) cenas de ação, que em nada contribuem para a trama. Só o carisma de Hugh Jackman se salva. Vale lembrar que Wolverine – Imortal não é uma continuação direta a esta bomba, e sim a X-Men: O Confronto Final.

X-Men: Primeira Classe (2011)

4.5

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Sem dúvida o melhor filme da franquia, Primeira Classe acerta em cheio ao trazer o impacto da Guerra Fria no passado dos mutantes. Mesmo que o show fique melhor com as presenças do Xavier xavequeiro de James McAvoy e o Magneto fodástico de Michael Fassbender, o filme de Matthew Vaughn faz um ótimo trabalho ao desenvolver com eficiência seus (muitos) personagens e promove excelentes cenas de ação.

O que vem por aí

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

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Bryan Singer retorna à franquia para o que promete ser o mais ambicioso filme dos mutantes. Dias de um Futuro Esquecido vai juntar a franquia original com a turma jovem de Primeira Classe em uma trama que envolve viagens no tempo, as famosas Sentinelas e um vilão com as feições do ótimo Peter Dinklage (o Tyrion de Game of Thrones). O filme estreia no ano que vem, e causou comoção em sua apresentação grandiosa na Comic-Con deste ano. Já estou lá.

X-Force

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Anunciado recentemente, X-Force é descrito como uma equipe “black ops” do mutantes, ou seja, muito mais ação aqui. Jeff Wadlow (que recentemente dirigiu e escreveu Kick-Ass 2) foi contratado para assinar o roteiro do filme, que ainda conta com o consultor Mark Millar. Nunca li muito sobre o grupo, mas torço para que não se limite a um mero filme de ação com super-poderes (vide a equipe de Strkyer em X-Men Origens: Wolverine).

Deadpool

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Ah, Deadpool. Deadpool, Deadpool, Deadpool… Um dos mais divertidos personagens de HQs de todos os tempos tem a produção de seu longa-metragem amaldiçoada: a dupla Rhett Reese e Paul Wernick (de Zumbilândia) tem um elogiado roteiro circulando pela Fox (e, de acordo com boatos confiáveis, um espetacular teste de 3 minutos com o ator Ryan Reynolds) mas carece da coragem do estúdio em apoiar uma produção da Marvel com censura 18 anos. O novo Deadpool não tem nada a ver com a versão apresentada em X-Men Origens: Wolverine (aí pessoal, vamos simplesmente apagar essa filme da memória, certo?) e é repleto de metalinguagem. Façam logo, por favor.

Será que a crônica japonesa do Wolverine vai ser decente? Em 26 de Julho, vamos descobrir!

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