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Continuação de KINGSMAN: SERVIÇO SECRETO é oficializada

Posted in Notícias with tags , , , , , on 29 de abril de 2015 by Lucas Nascimento

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Sem dúvida um dos melhores e mais divertidos filmes de 2015 até o momento, Kingsman: Serviço Secreto acaba de ter sua continuação confirmada pela Fox, graças ao saudoso retorno de U$ 400 milhões em bilheteria global.

Não temos nenhuma informação a mais, mas o diretor Matthew Vaughn já havia comentado algumas possíveis ideias para um segundo filme, que incluíam foco total no personagem de Taron Egerton, um vilão ainda mais insano do que o de Samuel L. Jackson e até mesmo uma versão americana da agência Kingsman.

O retorno de Vaughn, no entanto, ainda não foi confirmado. Vale lembrar que ele está envolvido em uma nova adaptação de Flash Gordon (também pela Fox), mas não temos datas ou cronogramas sobre os dois projetos.

Torço muito para que Vaughn retorne, porque todos vimos como Kick-Ass sofreu em sua ausência…

Matthew Vaughn pode dirigir adaptação de FLASH GORDON

Posted in Notícias with tags , , , , , , , , , , on 15 de abril de 2015 by Lucas Nascimento

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Se depois de Kick-Ass: Quebrando Tudo, X-Men: Primeira Classe e Kingsman: Serviço Secreto você ainda não sabe quem é Matthew Vaughn, shame on you. O imensamente talentoso diretor de todos esses filmes (e também os eficientes Nem Tudo é o que Parece e Stardust – O Mistério da Estrela) agora parece estar em negociações para dirigir o filme de Flash Gordon que a Fox prepara.

A nova adaptação dos quadrinhos de Alex Raymond terá roteiro de J.D. Payne e Patrick McKay (se Vaughn entrar, certamente trará sua colega Jane Goldman junto). Pra quem não sabe, a história gira em torno de um quarterback do New York Jets que é lançado ao espaço, onde enfrenta inimigos intergalácticos.

Prato CHEIO pra o sr. Vaughn, que enfim poderá brincar com o space opera.

Nada confirmado ainda. Vamos torcer para acontecer.

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| Kingsman: Serviço Secreto | Crítica

Posted in Ação, Adaptações de Quadrinhos, Aventura, Críticas de 2015 with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 5 de março de 2015 by Lucas Nascimento

4.5

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Colin Firth e o novato Taron Egerton

“Acho que ficaram sérios demais pro meu gosto”, diz agente secreto Harry Hart quando o megalomaníaco Richmond Valentine pergunta sua opinião a respeito de longas de espionagem. É um fato que Hollywood tenta seguir uma linha mais realista e “Nolesca” para algumas de suas produções, e eu pessoalmente  gosto muito do experimento e alguns dos resultados: Cassino Royale, por exemplo, é meu filme preferido de 007. Mas quando Kingsman: Serviço Secreto, uma obra assumidamente satírica e exagerada, nos clama para mergulhar na nostalgia do over the top e do cartunesco, é impossível resistir.

A trama marca mais uma adaptação dos quadrinhos de Mark Millar e Dave Gibbons para as telas, concentrando-se numa agência britânica de espionagem, a Kingsman. Quando um dos agentes é assassinado, Harry Hart (Colin Firth) fica incumbido de encontrar um substituto, e o vê na forma do delinquente Eggsy Unwin (Taron Egerton), um jovem preso por delitos em Londres. Enquanto Eggsy tenta sobreviver ao rigoroso processo de seleção da agência, Hart investiga o milionário de internet Richmond Valentine (Samuel L. Jackson), que teria um plano para aniquilar a raça humana.

Meu grande medo com Kingsman era que filmes de “espiões teen” nunca funcionam e O Agente Teen e o pavoroso Alex Rider contra o Tempo estão aí para comprovar. Mas o filme de Matthew Vaughn (em alta depois dos ótimos Kick-Ass: Quebrando TudoX-Men: Primeira Classe) funciona justamente por ser uma obra fortemente metalinguística e abraçar os exageros que marcaram a era de Roger Moore como James Bond nos anos 70 – gadgets malucos, guarda-chuvas metralhadoras e até pernas de lâminas para um vilã russa. O culto ao ícone do espião, aqui respeitando a elegância dos ternos impecáveis – não por acaso, a sede da Kingsman fica sob uma alfaiataria -, os bons modos (Colin Firth tomando uma chope depois de arrebentar uma gangue num pub é o mais alto nível de classe) e o obrigatório sotaque britânico, tanto com Firth como na presença obrigatória de Michael Caine.

E por falar em sotaque, vamos comentar a brilhante composição que Samuel L. Jackson oferece ao vilão Valentine. Do visual totalmente swag (com direito a boné de couro) até sua ousada decisão de pronunciar todas as suas falas com a língua presa, Valentine é um dos antagonistas mais fora do comum dos últimos anos: se Firth toma chope depois da briga, Valentine come McDonalds com vinho num jantar chique. Seu plano é apenas mais uma variação do clichê “destruir o mundo”, mas traz bom sustento do roteiro que Vaughn assina com a parceira Jane Goldman (ciência, ao comparar a Terra com o sistema imunológico, e religião, trazendo a história Arca de Noé à tona) e cenas de um nível de violência tão estilizado que chega a ser… belo. O festival de cabeças explodindo com fogos de artifício coloridos (fazer Valentine um sujeito que não aguenta ver sangue foi genial) e a já controversa cena da igreja são alguns exemplos. Seu tema, composto por Henry Jackman e Matthew Margeson é igualmente memorável.

Mas dentre todo o espetáculo de ação e o trabalho sólido dos veteranos em cena, o estreante Taron Egerton revela-se um ator carismático e com muito cacife para liderar uma produção do tipo. Seu Eggsy pode até ter pinta de bully e antipático, mas ao passo em que o roteiro vai explorando seu passado e também seu interior (pode parecer um bruto, mas adora pugs e My Fair Lady), Egerton vai caindo cada vez mais na graça do público. E sua transformação de trombadinha a “Colin Firth” – com os óculos e tudo o mais – é muito interessante, merecendo aplausos pela excelente rima temática e visual que Vaughn executa na cena final.

Kingsman: Serviço Secreto é tudo que um bom blockbuster deveria ser, misturando ação estilizada com humor inteligente, sarcasmo e uma metalinguagem acertadíssima. Uma ode ao gênero de espionagem pra deixar qualquer um sorrindo de orelha a orelha, comprovando que Matthew Vaughn é quem mais acerta no que faz.

Obs: Os créditos começam a rodar, mas uma cena imperdível é exibida durante a metade destes.

Leia esta crítica em inglês.

Novo trailer de KINGSMAN: O SERVIÇO SECRETO

Posted in Trailers with tags , , , , , , , , , , , , , , , on 22 de setembro de 2014 by Lucas Nascimento

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Fiquei muito decepcionado quando Kingsman: O Serviço Secreto teve sua estreia adiada para 2015, já que é um projeto promissor de um cineasta que se revela cada vez mais talentoso. E o novo trailer, que traz Colin Firth chutando bundas e Samuel L. Jackson sendo Samuel L. Jackson é mais um indício de que vem coisa boa por aí. Confira:

 

O filme é dirigido por Matthew Vaughn, de Kick-Ass: Quebrando Tudo e X-Men: Primeira Classe. O elenco traz ainda Michael Caine, Mark Hamill e Mark Strong.

Kingsman: O Serviço Secreto estreia em 13 de Fevereiro nos EUA.

Primeiro pôster e trailer de KINGSMAN: THE SECRET SERVICE

Posted in Notícias with tags , , , , , , , , , , , , , , , , on 20 de maio de 2014 by Lucas Nascimento

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Você pode não ter ouvido falar ainda, mas é melhor ficar de olho. Depois de Kick-Ass: Quebrando Tudo e X-Men: Primeira Classe, o cineasta Matthew Vaughn prepara Kingsman: The Secret Service, adaptação dos quadrinhos de Mark Millar (o mesmo de Kick-Ass e O Procurado) que envolve um jovem rebelde sendo treinado por seu tio para ser um espião. Ah, e a história se passa na Inglaterra.

James Bond feelings? Vaughn já havia brincado com o conceito com seu Magneto no prequel dos X-Men, e tudo indica que teremos mais um divertidíssimo filme aqui. Confira o primeiro pôster:

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O elenco traz ainda Colin Firth, Michael Cane, Mark Strong Adele e Samuel L. Jackson.

Kingsman: The Secret Service estreia em 17 de Outubro no Reino Unido.

ATUALIZAÇÃO: Agora com o primeiro trailer:

| Kick-Ass 2 | Sequência é inferior ao original, mas vale pelo reencontro

Posted in Ação, Adaptações de Quadrinhos, Cinema, Comédia, Críticas de 2013 with tags , , , , , , , , , , , , , , on 19 de outubro de 2013 by Lucas Nascimento

3.5

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Bad-Ass: Kick-Ass e Hit-Girl enfrentam um exército de vilões

Kick-Ass 2 é o tipo de filme que eu não consigo acreditar que realmente existe. Sou fanático confesso pelo primeiro de 2010, e a ideia de uma continuação para uma adaptação de quadrinhos – pouco conhecida – que quase ninguém viu no cinema era utópica. Eis que entra Jeff Wadlow (quem?) e resolve tocar o projeto ao assumir tanto o roteiro quanto a direção. Em comparação com o filme de Matthew Vaughn, é decepcionante em termos de narrativa e estilo, mas ainda assim compensa a visita.

A trama é ambientada algum tempo depois do primeiro filme, trazendo Dave Lizewski (Aaron-Taylor Johnson) entediado com sua vida pacata e aposentada dos tempos de Kick-Ass. Convencido a voltar à ativa após um treinamento pesado com a colega Mindy Macready/Hit-Girl (Chloë Grace Moretz), agora no ensino médio, e acaba por juntar-se a uma organização amadora de super-heróis comandada pelo carismático Coronel Estrelas e Listras (Jim Carrey). Enquanto tudo isso acontece, o jovem Chris D’Amico (Christopher Mintz-Plasse) planeja uma vingança mortal contra Kick-Ass, agora sob a identidade do Motherfucker.

Já adianto uma coisa muito estranha que me chamou a atenção logo no período de divulgação: Dave estava no último ano do ensino médio no primeiro filme (certo?) e Mindy tinha 11 anos de idade. Como é possível que a menina tenha 15 anos, no primeiro ano do ensino médio, e Dave ainda esteja no colégio? Esse tipo de distração é um dos fatores que me perturba em Kick-Ass 2 (sem nem mencionar como a namorada vivida por Lyndsy Fonseca é dispensada da história…), mas são menores em questão de roteiro – no mais, a trama é bem feita, redonda e até fiel aos quadrinhos de Mark Millar. O problema é mesmo a direção de Wadlow, que insiste em uma câmera inquieta e coreografias pouco imaginativas na maioria das cenas de ação e tem a estranha noção de que todos os – intrusivos – momentos de reflexão/drama podem ser resolvidos com um zoom suave no rosto dos atores. Sem falar que Wadlow opta por uma velocidade absurda em seu primeiro ato, tornando quase impossível o desenvolvimento de seus personagens e ações – uma direção quase que descontrolada.

Mas de qualquer forma, é uma filme muito divertido. Além das sensacionais frases de efeito (“Bem que o Robin queria ser eu”, “Eu vou ser tipo um Jesus do mal”) que despertam ânimo em qualquer amante de HQs, o elenco permanece tão carismático quanto no primeiro filme. Aaron Taylor Johnson segura as pontas como protagonista e Christopher Mintz-Plasse surge insano como um vilão que é mau simplesmente por “achar isso legal”, mas é (de novo) a Hit-Girl de Chloë Grace Moretz que chama mais a atenção. Mesmo que não seja a mesma coisa vê-la destroçando bandidos e soltando palavrões sem a estatura de criança, o filme acerta ao explorar a entrada da personagem no mundo adolescente (com exceção de uma piada de vômito/diarréia que seria rejeitada até mesmo pelos roteiristas de Todo Mundo em Pânico) e Moretz consegue equilibrar a força de Mindy com uma inesperada fragilidade. Pra fechar, Jim Carrey surge divertidíssimo como o Coronel Estrelas e Listras, mas é pouco aproveitado pela trama agitada.

É realmente uma pena que Matthew Vaughn tenha limitado-se à produção de Kick-Ass 2. O projeto merecia alguém mais talentoso do que Jeff Wadlow, mas ainda é possível encontrar material aqui para ser entretido por 108 minutos, ainda mais se você for fã do personagem. E eu realmente espero reencontrá-los em um hipotético Kick-Ass 3, mas sob melhor direção.

Obs: Há uma cena após os créditos. E essa importa, mesmo.

Obs II: “Mãe Rússia”. Daria um abraço no Mark Millar por essa ideia.

A franquia X-MEN nos cinemas

Posted in Especiais with tags , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , on 22 de julho de 2013 by Lucas Nascimento

Com a estreia de Wolverine: Imortal batendo às nossas portas, nada melhor do que revisitar os demais filmes da franquia X-Men. Vamos lá:

X-Men: O Filme (2000)

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Aposta arriscada da Fox, o primeiro X-Men pode ser considerado o mais bem sucedido longa de super-heróis desde o Batman de Tim Burton. O fime de Bryan Singer é um ótimo início para a franquia, apresentando personagens interessantes dentro de uma trama congruente e cheia de ação. É também o filme que lançou o carisma de Hugh Jackman.

X-Men 2 (2003)

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Com uma sequência de abertura arrebatadora, o segundo filme da série segue a tradição e aprimora o anterior em tudo: história melhor, personagens melhor elaborados e cenas de ação mais elaboradas. As atuações continuam carismáticas e o importante pano de fundo de ajuste na sociedade continua sendo explorado de forma ainda mais eficiente.

X-Men: O Confronto Final (2006)

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Mesmo com a saída de Singer, o diretor Brett Ratner seguiu à risca a ideia da franquia, equilibrando bem o cenário político – agora com a esperta entrada de uma cura mutante – e também as cenas de ação, que estão melhores do que nunca (a cena da ponte então…). Todavia, não alcança a perfeição do segundo filme.

X-Men Origens: Wolverine (2009)

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É isso o que acontece quando um estúdio domina um filme; com um diretor oscarizado no comando, o sulafricano Gavin Hood, o filme-solo do Wolverine é uma terrível experiência com roteiro sofrível que abre mão de sua história para dar espaço à (péssimas) cenas de ação, que em nada contribuem para a trama. Só o carisma de Hugh Jackman se salva. Vale lembrar que Wolverine – Imortal não é uma continuação direta a esta bomba, e sim a X-Men: O Confronto Final.

X-Men: Primeira Classe (2011)

4.5

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Sem dúvida o melhor filme da franquia, Primeira Classe acerta em cheio ao trazer o impacto da Guerra Fria no passado dos mutantes. Mesmo que o show fique melhor com as presenças do Xavier xavequeiro de James McAvoy e o Magneto fodástico de Michael Fassbender, o filme de Matthew Vaughn faz um ótimo trabalho ao desenvolver com eficiência seus (muitos) personagens e promove excelentes cenas de ação.

O que vem por aí

X-Men: Dias de um Futuro Esquecido

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Bryan Singer retorna à franquia para o que promete ser o mais ambicioso filme dos mutantes. Dias de um Futuro Esquecido vai juntar a franquia original com a turma jovem de Primeira Classe em uma trama que envolve viagens no tempo, as famosas Sentinelas e um vilão com as feições do ótimo Peter Dinklage (o Tyrion de Game of Thrones). O filme estreia no ano que vem, e causou comoção em sua apresentação grandiosa na Comic-Con deste ano. Já estou lá.

X-Force

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Anunciado recentemente, X-Force é descrito como uma equipe “black ops” do mutantes, ou seja, muito mais ação aqui. Jeff Wadlow (que recentemente dirigiu e escreveu Kick-Ass 2) foi contratado para assinar o roteiro do filme, que ainda conta com o consultor Mark Millar. Nunca li muito sobre o grupo, mas torço para que não se limite a um mero filme de ação com super-poderes (vide a equipe de Strkyer em X-Men Origens: Wolverine).

Deadpool

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Ah, Deadpool. Deadpool, Deadpool, Deadpool… Um dos mais divertidos personagens de HQs de todos os tempos tem a produção de seu longa-metragem amaldiçoada: a dupla Rhett Reese e Paul Wernick (de Zumbilândia) tem um elogiado roteiro circulando pela Fox (e, de acordo com boatos confiáveis, um espetacular teste de 3 minutos com o ator Ryan Reynolds) mas carece da coragem do estúdio em apoiar uma produção da Marvel com censura 18 anos. O novo Deadpool não tem nada a ver com a versão apresentada em X-Men Origens: Wolverine (aí pessoal, vamos simplesmente apagar essa filme da memória, certo?) e é repleto de metalinguagem. Façam logo, por favor.

Será que a crônica japonesa do Wolverine vai ser decente? Em 26 de Julho, vamos descobrir!

Análise Blu-ray | X-MEN: PRIMEIRA CLASSE – EDIÇÃO DE COLECIONADOR

Posted in Análise Blu-ray with tags , , , , , , , , , , , , , on 2 de outubro de 2011 by Lucas Nascimento

O Filme

Um dos melhores filmes adaptados de quadrinhos de todos os tempos e também um dos melhores do ano. Matthew Vaughn dirige um grande espetáculo visual e narrativo, apresentando a origem de diversos personagens de forma empolgante e dramática; especialmente a focar-se na relação entre Professor X e Magneto. Sensacional. Crítica

Trilha Isolada do Compositor

Como o título já faz o bom trabalho de esclarecer, há disponível uma faixa de áudio com a trilha sonora musical de Henry Jackman isolada, logo você só escuta suas composições. Bom recurso, é possível ouvir com mais atenção os ótimos sons que Jackman trouxe para a trama.

Filhos do Átomo

Making of de Primeira Classe com 1 hora de duração e uma divisão em 5 partes. Assim como no blu-ray de Kick-Ass, o material é objetivo e esclarecedor, passando por diversos estágios da produção (incluindo as dolorosas maquiagens de Fera e Mística) e oferecendo muitas curiosidades. Acompanhamos o longo processo do roteiro, a escalação do elenco e toda a parte visual, sonora e técnica do desenvolvimento do filme. Destaque para uma perseguição aérea que eu julgava ser 100% CG, mas que foi realmente filmada. Sensacional.

Cenas Excluídas

Aproximadamente 15 minutos de cenas excluídas e estendidas. Todas elas bem divertidas e interessantes (impagável o truque mental que Xavier faz com Magneto durante a apresentação de Angel), que ajudam a pontuar alguns momentos, enquanto outras justificam sua exclusão por quebrarem o ritmo (como a chegada do Coronel Hendry no barco de Shaw). No geral, bacana.

Cérebro Rastreador de Mutantes

Este recurso interativo permite “usar” o Cérebro operado por Xavier nos filmes da saga, e procurar pelos mutantes que já deram as caras na franquia do cinema. Ao escolher um personagem, uma ficha e um clipe sobre sua história e poderes é disponibilizada; bem interessante e informativo. Perde pontos apenas por não trazer todos os mutantes de todos os filmes – esqueceram o Noturno, por exemplo…

Livro: The Art of Evolution

Brinde exclusivo da edição de colecionador, temos aqui um livro de 40 páginas com os designs de alguns cenários do filme e comparações entre os desenhos e o resultado final. Os ambientes inclusos vão do escritório de Shaw na Polônia até a ilha que serve de clímax para a trama. Se você curte design e arquitetura, vai adorar.

Nota Geral:

A edição de colecionador de X-Men: Primeira Classe vem com uma luva especial muito elegante e extras bem informativos e descontraídos, além de possuir um dos melhores filmes de 2011. A imagem e o som estão excelentes, e ainda há incluso o livro de arte, cópia em DVD do filme e uma cópia digital para PC. Recomendo.

Preço: R$ 99,90

Imagens: Blu-ray.com

| X-Men: Primeira Classe | Os mutantes ganham tratamento poderoso

Posted in Adaptações de Quadrinhos, Aventura, Cinema, Críticas de 2011 with tags , , , , , , , , , , , , , , on 4 de junho de 2011 by Lucas Nascimento


James McAvoy e Michael Fassbender como os jovens Professor X e Magneto

Desde o ano 2000, a franquia dos X-Men tem se estabelecido fortemente no cinema de forma divertida,  mas sempre com uma mensagem de inclusão social na bagagem. Funcionou nos dois primeiros filmes, voltou-se demais para a ação no terceiro e quase foi destruída pelo péssimo filme-solo do Wolverine. Eis que entra Matthew Vaughn e muda completamente o jogo com X-Men: Primeira Classe, alcançando resultados impressionantes e maduros dentro do gênero.

A trama ambienta-se antes da trilogia original, mostrando como Charles Xavier (James McAvoy) começou sua jornada para ajudar e orientar jovens mutantes, que eram malvistos e temidos pela sociedade. Ele conhece o jovem Erik Lehnsheirr (Michael Fassbender), que no futuro será Magneto.

Baseando-se no início dessa amizade, o roteiro tem seus melhores momentos ao retratar a relação dos dois com grande profundidade e desenvolvê-la muitíssimo bem. Não há um bom e um mau, apenas ideais diferentes, mas que possuem objetivos similares: um mundo com mutantes aceitos na sociedade (na visão de Xavier) ou com mutantes como raça dominante (como pensa Erik). A dinâmica e contraste entre os dois personagens é ótima, proporcionada pelo excepcional desempenho de seus intérpretes.


A relação de Erik e Charles ganha força graças às performances de seus intérpretes

Depois de destacar-se em um papel pequeno, todavia marcante em Bastardos Inglórios (além de outros filmes menos conhecidos aqui no Brasil), Michael Fassbender promete ser catapultado para o estrelado, já que se mostra aqui como um excelente ator. Com grande influência do James Bond de Sean Connery – afinal o filme se passa nos anos 60 -, o personagem é retratado quase como um espião, em empolgantes caçadas a nazistas onde o futuro Magneto faz um uso mais sutil de seus poderes, e molda sua visão da humanidade baseando-se em suas dolorosas experiências em um campo de concentração do Holocausto. É impossível ver Erik como um vilão quando seus motivos são tão bem explorados aqui.

Do lado mais otimista do tabuleiro, temos James McAvoy que está carismático ao extremo. Apresentando a segurança que Patrick Stewart trazia ao personagem na trilogia original, destaca-se por ser carregado de entusiasmo (como na cena em que conhece o jovem Hank McCoy) e zeloso pelo bem de sua espécie, como no emocionante momento em que ajuda Erik a controlar melhor suas habilidades. Xavier também faz um uso sedutor de sua habilidade, sendo mais uma ferramenta característica de (mais uma vez) um filme de espiões.

E quando os dois lados se colidem, o roteiro abre diversas discussões sobre inclusão social e o preconceito sofrido pelos mutantes, o desejo de se esconder e ser aceito na sociedade; como anseia desesperadamente a Mística da ótima Jennifer Lawrence. Os diálogos são muito bem construídos e desenvolvem bem a trama,  sobrando referências a diversos trabalhos do cinema (um mutante bem conhecido tem uma participação memorável), literatura (a do Médico e o Monstro sendo a mais apropriada, por caracterizar perfeitamente o Fera de Nicholas Hoult), entre outros. Outro ponto divertido é a questão dos “nomes” que ganha aqui sua melhor justificação de existência: já que trabalham com a CIA, os mutantes ganham codinomes e não identidades secretas, o que funciona bem dentro desse universo de espiões super-poderosos.


Kevin Bacon e January Jones no time dos vilões

Na direção dessa enorme variedade de elementos, temos Matthew Vaughn. Trazendo elementos dinâmicos na bagagem, o diretor controla a narrativa com segurança e estilo, utilizando-se de diversos enquadramentos criativos e recursos visuais, com destaque para o uso da tela dividida na montagem de treinamento da primeira turma de Xavier. Vaughn proporciona um amadurecimento notável à série, principalmente pela ambientação no cenário de Guerra Fria (no melhor estilo Watchmen) e a Crise dos Mísseis Cubanos, que garantem também um clima tenso em grande parte do longa. Mas como fez em Kick-Ass, o diretor equilibra o tom com piadas bem encaixadas e um divertido entrosamento entre os personagens – como no primeiro encontro entre os mutantes na sede da CIA.

Mas claro, sendo um filme blockbuster, há diversas sequências de ação, que funcionam muitíssimo bem dentro de seu propósito e contribuem para a trama de forma apropriada, nunca acontecendo sem motivo. E tal motivo aqui é Sebastian Shaw (Kevin Bacon, excelente) e seu Clube do Inferno que garantem reviravoltas surpreendentes (o Azazel de Jason Flemyng merece mais destaque e a Emma Frost de January Jones é sexy e muito interessante). Os efeitos visuais sobressaem-se em tais sequências (apesar de eu olhar torto para a forma de diamante de Frost) e funcionam bem, culminando em um clímax inesquecível em uma ilha.

X-Men: Primeira Classe é um filme maduro e empolgante, apresentando origens envolventes e bem construídas para os personagens da franquia original, sob o olhar cuidadoso do diretor Matthew Vaughn. É facilmente uma das melhores adaptações de quadrinhos para o cinema desde o Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan. Que venha a Segunda Classe.

That’ 60s Show | Especial X-MEN: PRIMEIRA CLASSE

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O novo filme dos X-Men chega aos cinemas do Brasil! Com muitas origens e pano político de Guerra Fria, X-Men: Primeira Classe promete ser um dos melhores filmes de super-herói do ano. Aproveite o x-especial. Piada horrível…

A Gênese Mutante de Matthew Vaughn


O diretor Matthew Vaughn finalmente trabalha com a Marvel

Demorou, mas Matthew Vaughn finalmente conseguiu dirigir um filme para a Marvel. O diretor foi contratado para X-Men: O Confronto Final mas largou o projeto devido à pressão da Fox e depois caiu fora de Thor (que chegou este ano aos cinemas), por confundir-se na mitologia do personagem. Dirigiu Kick-Ass ano passado e chamou a atenção, que finalmente o levou à Primeira Classe.

Antes dele, Bryan Singer, o diretor dos dois primeiros filmes da franquia, estava na cadeira de direção, mas teve de sair para dirigir Jack the Giant Killer; no entanto, ele permaneceu como produtor e ajudou na premissa do roteiro, que foi escrito por Ashley Miller, Zack Stentz, Jane Goldman e o próprio Matthew Vaughn. Vamos esperar que tantos roteiristas juntos não estrague o enredo e desequilibre o tom (Thor, é com você mesmo).


Depois de Primeira Classe, um filme-solo de Magneto seria irrelevante

Outra curiosidade é o impacto que este novo longa teve no idealizado X-Men Origens: Magneto, filme-solo do mutante que antagonizou a trilogia original. O projeto foi descartado porque Primeira Classe já possuia diversos elementos no que diz respeito à origem do Mestre do Magnetismo, e um outro filme soaria muito repetitivo e irrelevante. Houve até uma polêmica envolvendo o roteirista de Magneto, que ameaçou um processo para ser reconhecido com um dos co-roteiristas de Primeira Classe, o que irritou o diretor Matthew Vaughn.

Xavier. Charles Xavier


Fórmula Star Trek: A Primeira Classe dos X-Men

Vaughn declarou em diversas entrevistas suas intenções e ideias para Primeira Classe, que incluem uma moldagem ao estilo Star Trek (no que diz respeito a origem de personagens, pelo visto) e os antigos filmes de James Bond – apropriado, já que o filme ambienta-se nos anos 60. Além disso, promete mudar o gênero de super-heróis, em suas palavras: “Este filme vai ser muito diferente. O que eu estou fazendo nunca foi feito em filmes de super-herói. É um filme de X-Men misturado com James Bond e suspense político. Não é parecido com os outros filmes da série, o que eu acho importante. Eu acho que precisamos de um novo… É como o que Batman Begins fez com os filmes de Batman. X-Men precisa muito [dessa renovação]. Ponho confiança em você, sr. Vaughn.

O filme promete mostrar também um pano de fundo de Guerra Fria e a crise dos mísseis em Cuba (em um estilo meio Watchmen, talvez?), além da complicada integração dos mutantes na sociedade, regada de preconceito e luta por direitos e respeito. Se for assim, fica muito interessante…

Mas como Primeira Classe encaixa-se aos outros filmes da série? Uma mistura de prequel e reboot, de acordo com o diretor, por apresentar certas relações com o primeiro e segundo filme de Singer, mas que tem vida própria. Mais uma vez, é uma espécie de Star Trek.


Caprichado design de produção inspirado em cenários seiscentistas

As filmagens começaram em Agosto de 2010, com locações e estúdios na Inglaterra, para depois mover-se para a Georgia e finalmente para a Rússia, onde ocorreram gravações adicionais. O design de produção é inspirado em ambientes e cenários dos anos 60 e Henry Jackman assume a trilha sonora.

(Bad) Marketing

Antes da leva de ótimos trailers e clipes de personagens, X-Men: Primeira Classe sofreu de um problema grave: marketing ruim. As primeiras imagens promocionais divulgadas são de um nível de amadorismo impressionante, com diversos erros de iluminação, técnicas medíocres e objetos desproporcionados. Vaughn respondeu às críticas afirmando não saber como as imagens teriam sido divulgadas, tratando-se apenas de um estágio inicial. Realmente, do primeiro banner lançado até o mais recente, a comparação é impossível.

Vale destacar aqui uma ótima montagem em vídeo feita por um fã como abertura do filme. O vídeo entra no clima da época e impressiona com suas características minimalistas. Confira:

X-Men: First Class Title Sequence from Joe D! on Vimeo.

Missão


Magneto Rises: Michael Fassbender assume o visual clássico do personagem

E é claro, X-Men: Primeira Classe tem a missão de introduzir uma nova trilogia – chegaremos nesse ponto daqui a pouco – e satisfazer a Fox com uma boa arrecadação nas bilheterias e, como o diretor Matthew Vaughn insiste tanto, reintroduzir os conceitos de adaptações de quadrinhos, seja para os X-Men quanto para os demais super-heróis.

E, pelo que dizem as primeiras críticas do filme, parece ser um resultado positivo. Será que finalmente teremos um filme de 2011 que seja realmente satisfatório?

Os principais personagens de Primeira Classe:

Charles Xavier | James McAvoy

Mutação: Manipulação psíquica, telecinese

Vulgo: Professor X

Desde jovem, Charles Xavier tem encontros com mutantes e constrói sua vida na esperança de ajudá-los. Conhece a jovem Raven Darkholme e começa o projeto de sua Escola para Superdotados, e conhece o problemático Erik Lehnsheirr, com quem inicia uma grande amizade.

Erik Lehnsheirr | Michael Fassbender

Mutação: Manipulação de Metais

Vulgo: Magneto

Separado de sua família e preso em um campo de concentração na Polônia, Erik cresceu sob a dor e sofrimento, criando ódio mortal contra a humanidade, ao mesmo tempo em que vai descobrindo seus poderes. Torna-se grande amigo de Charles Xavier e ajuda-o na sua luta pelos direitos mutantes. Seu real objetivo é matar Sebastian Shaw, indo atrás de nazistas escondidos para encontrá-lo.

Raven Darkholme | Jennifer Lawrence

Mutação: Metamorfose

Vulgo: Mística

Quando criança, fugiu de casa ao descobrir sua mutação e foi parar na porta de um jovem Charles Xavier, que o acolheu até a fase adulta. Trabalhando com Xavier na busca por outros mutantes, ela conhece Hank McCoy e inicia um caso com ele após se familiarizar com seu desejo de ser uma pessoa normal.

Dr. Hank McCoy | Nicholas Hoult

Mutação: Agilidade, força e aspectos bestiais 

Vulgo: Fera

Talentoso pequisador de uma divisão da CIA, Hank apresenta desde criança habilidades bestiais, as quais ele jura encontrar uma cura. Envolve-se com Raven Darkholme e atinge um monstruoso estado de mutação ao tentar injetar uma vacina, que o deixa com pelos azuis e aparência de uma fera.

Alex Summers | Lucas Till

Mutações: Lançamento de raios de calor

Vulgo: Destrutor

Chamado por Xavier e Erik em uma prisão, o jovem Alex tem medo de destruir tudo ao seu redor, em decorrência de sua mortal habilidade. Na escola para Superdotados, é treinado e começa a apresentar controle sobre o seu poder. Na mitologia dos quadrinhos, é irmão de Scott Summers (Ciclope), mas no filme é seu pai.

Sean Cassidy | Caleb Landry Jones

 

Mutação: Emissão de ondas sonoras descomunais

Vulgo: Banshee

Enviado para a escola de Xavier, o escocês Sean Cassidy aprende a aprimorar sua habilidade de emitir altas ondas sonoras, alcançando o nível de poder voar com elas. Tem papel de destaque na batalha final do filme.

Angel Salvatore | Zoë Kravitz

Vulgo: Angel

Mutação: Asas de libélula

Trabalhando em um bordel, ela é chamada por Xavier e Erik, que a levam para a Escola para Superdotados. Em meio a aulas de controle e contato com outros mutantes, ela acaba indo para o lado de Sebastian Shaw e seu Clube do Inferno.

Sebastian Shaw | Kevin Bacon

Mutação: Absorção de energia

Líder de uma organização secreta conhecida como Clube do Inferno, Shaw pretende começar uma guerra atômica. Contra os humanos, ele desenvolve a tecnologia do capacete de Magneto – que protege sua mente de ameaças de mutantes psíquicos- e é o estopim entre a rivalidade de Xavier e Erik.

Emma Frost | January Jones

Mutação: Manipulação psíquica e Pele de diamante

Vulgo: Rainha Branca

Um dos membros do Clube do Inferno, Emma Frost é uma mutante perigosa e braço direito de  Shaw, ajudando-o a manipular políticos e militares.

Azazel | Jason Flemyng

Mutação: Aparência demoníaca, teletransporte

Azazel é um demônio que também é membro do Clube do Inferno. Com sua habilidade de teletransporte ele ajuda Sebastian Shaw em quebras de segurança e invasões, sendo especialistas em combates com facas e espadas. Na mitologia dos quadrinhos, ele é pai do Noturno, que aparece no segundo X-Men.

Janos Quested | Álex González

Vulgo: Maré Selvagem

Poderes: Cria pequenos ciclones e ondas

Também faz parte do Clube do Inferno, ajuda Shaw durante suas missões.

Previously on the X-Men movies…

X-Men: O Filme (2000)

Aposta arriscada da Fox, o primeiro X-Men pode ser considerado o mais bem sucedido filme de super-heróis desde o Batman de Tim Burton. O fime de Bryan Singer é um ótimo início para a franquia, apresentando personagens interessantes dentro de uma trama congruente e cheia de ação. É também o filme que lançou Hugh Jackman.

X-Men 2 (2003)

Com uma sequência de abertura arrebatadora, o segundo filme da série segue a tradição e aprimora o anterior em tudo: história melhor, personagens melhor elaborados e cenas de ação mais elaboradas. As atuações continuam carismáticas e o importante pano de fundo de ajuste na sociedade continua sendo explorado de forma ainda mais eficiente.

X-Men: O Confronto Final (2006)

Mesmo com a saída de Singer, o diretor Brett Ratner seguiu à risca a ideia da franquia, equilibrando bem o cenário político – agora com a esperta entrada de uma cura mutante – e também as cenas de ação, que estão melhores do que nunca (a cena da ponte então…). Todavia, não alcança a perfeição do segundo filme.

X-Men Origens: Wolverine (2009)

É isso o que acontece quando um estúdio domina um filme; com um diretor oscarizado no comando, o sulafricano Gavin Hood, o filme-solo do Wolverine é uma terrível experiência com roteiro sofrível que abre mão de sua história para dar espaço à (péssimas) cenas de ação, que em nada contribuem para a trama. Só o carisma de Hugh Jackman se salva.

O que a Fox e a Marvel preparam para os mutantes… (lembrando apenas que a Marvel aqui não é a mesma de Os Vingadores, já que os direitos dos X-Men pertencem à Fox e não à Marvel Studios)

Segunda Classe

Se Primeira Classe arrebentar nas bilheterias, uma continuação já está garantida. Vaughn confirma seu retorno e faz (novamente) uma comparação com o Batman de Christopher Nolan, prometendo um desenvolvimento na linha de O Cavaleiro das Trevas. O diretor já falou bastante sobre a possível “Segunda Classe” e suas ideias incluem Magneto como o assassino de John Kennedy e apenas um personagem novo, que deverá ser um mutante do lado do Professor X e que apresente algum desafio ao Mestre do Magnetismo.

A ideia é ter uma trilogia, mas ainda é muito cedo pra falar de um terceiro filme…

The Wolverine

Ambientada no Japão, Logan viaja para a Ásia para encontrar pistas de sua origem, mas acaba por encontrar novos inimigos e um novo amor. Na moral? Péssima ideia. Minha única esperança no filme estava baseada na presença de Darren Aronofsky como diretor, com sua saída, perdi o ânimo… Hugh Jackman continua na produção, que busca um diretor.

Deadpool

Demorando pra sair do papel, mas a Fox ainda promete um filme do mutante canastrão vivido por Ryan Reynolds em X-Men Origens: Wolverine. No entanto, os roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick (de Zumbilândia) prometem uma versão completamente diferente do personagem, tendo um texto violento e de censura 18 anos entregue. O novato Tim Miller dirige e Reynolds reprisa o papel. Bem, duvido que a Fox banque uma censura 18 anos pra um personagem desconhecido, mas…

X-Men 4

Sim, sim, sim! A peça de xadrez mexe sim e Xavier está vivo, agora resta saber se a Fox vai querer continuar a história original dos X-Men iniciada por Bryan Singer. Na minha opinião, um X-Men 4 seria descartável; acho que o terceiro filme conclui o arco de maneira satisfatória.

Considerando que Michael Fassbender e James McAvoy assumem versões jovens de personagens já apresentados às telas, relembremos alguns exemplos dessa situação no cinema:

Vito Corleone – Robert De Niro |O Poderoso Chefão – Parte II

Papel que lhe rendeu o Oscar de Ator Coadjuvante, Robert DeNiro faz uma excelente versão jovem do eterno Vito Corleone, interpretado por Marlon Brando no filme original. Fala em italiano quase o filme inteiro e protagoniza uma bem elaborada ascensão mafiosa.

Sr. Spock – Zachary Quinto | Star Trek

Tudo bem que todos que fazem parte do elenco do novo Star Trek tiveram que se esforçar para apresentar versões rejuvenescidas de seus personagens, mas ninguém deve ter ralado tanto quanto Zachary Quinto. Por quê? Bem, Spock é o único personagem que os não-fãs conhecem e também o mais icônico. O ator, que substitui Leonard Nimoy, é carismático e talentoso, além de muito parecido fisicamente com Nimoy.

Obi-Wan Kenobi – Ewan McGregor | Star Wars Episódios I-III

Na nova trilogia de Star Wars, é o escocês Ewan McGregor que carrega o elenco nas costas. Evoluindo ao longo dos anos, o ator faz uma genuína versão jovem de Sir. Alec Guiness em A Vingança dos Sith, assumindo seu visual, mas não simplesmente copiando sua performance no primeiro filme da saga. Temos também o Hayden Christensen que faz o Anakin/Darth Vader, mas deixa pra lá…

Indiana Jones – River Phoenix | Indiana Jones e a Última Cruzada

Mesmo que apareça apenas na cena de abertura, River Phoenix traça um autêntico perfil jovem do arqueólogo Indiana Jones, imortalizado por Harrison Ford. Percebemos algumas características que logo tornariam-se típicas do personagens, a origem de seu chapéu, medo de cobras, habilidade com chicote, entre outros… E Phoenix o faz muitíssimo bem.

Bem, o especial vai ficando por aqui, mas voltem para a crítica de X-Men: Primeira Classe. Até lá!