Às vezes, não é preciso muito para se fazer o ocasional filme de ação do sábado à noite. Muita porcaria é capaz de aparecer por aí (porque acredite, ação ruim existe, e é muito comum), mas vira e mexe algo realmente único pode surgir. Não que Antoine Fuqua tenha ido até a Lua com seu novo O Protetor, mas ele certamente produziu entretenimento genuíno.
A trama é adaptada da série de TV homônima de 1985, mas sai Edward Woodward e entra Denzel Washington para assumir o papel de Robert McCall, um agente secreto altamente treinado que tenta levar uma vida normal em sua aposentadoria. Quando uma organização russa de tráfico sexual coloca em risco a vida da jovem Teri (Chloë Grace Moretz), McCall resolve ir atrás dos responsáveis para servir justiça.
Se parar pra pensar, O Protetor é quase como Taxi Driver. Uma versão marrenta, cartunesca-trash e centrada em ação de Taxi Driver, sim, mas compartilha com a obra-prima de Martin Scorsese um incidente incitante de trama similar, voltado para algo aparentemente aleatório. McCall e Teri são amigos ocasionais, que compartilham uma conversinha aqui e ali, nada poderoso o suficiente para que o protagonista encarasse uma cruzada violenta e arriscada como tal. E isso é muito eficiente aqui, remanescência do herói de ação dos anos 80. Digo, McCall vai pro confronto final de ônibus… Esse é o herói do povo.
Washington surge excelente aqui, enfrentando uma série de inimigos que parecem ter sido engavetados de uma nada sutil propaganda pró-EUA da Guerra Fria. Temos lá os capangas grandes, com bigodes exóticos e cabeleiras nada realistas, e o grande vilão de Marton Csokas (pra mim, o Kevin Spacey russo) que já se apresenta como o mal em pessoa quando vemos seu corpo repleto de tatuagens com demônios, cabras e outros indicadores de “parada maligna”. Os encontros entre os polos opostos, seja num diálogo tenso num restaurante ou já na pancadaria, são interessantíssimos. Antoine Fuqua é um grande diretor, cuja câmera se move bem durante a ação, e também é criativo na composição de seus enquadramentos. Temos uma luta na chuva dentro de uma loja de departamentos., quer mais badass que isso?
Se peca em algo, é ao transformar McCall em uma espécie de super-humano obcecado com os movimentos alheios, na cópia mais descarada do Sherlock Holmes “moderno” possível. O longa também se estende ao tentar garantir que todas as pontas soltas da cruzada de McCall ficassem devidamente amarradas, mesmo que isso o leve a uma viagem relâmpago para Moscou.
O Protetor é um filme de ação despretensioso e divertidíssimo, agarrando-se a estereótipos e uma performance habitualmente agradável de Denzel Washington. Às vezes, não é preciso esquentar demais.
O rei dos monstros está de volta. Em uma nova chance de popularizar um dos ícones japoneses no cinema americano, a Warner Bros aposta no diretor Gareth Edwards e em grande elenco no novo Godzilla, o que nos leva à chance de conhecer mais sobre sua criação e suas seis décadas de existência nas telas. Vamos lá:
Um breve sumário sobre o processo de criação do novo filme.
Por que fazer mais um filme de Godzilla?
A história começa 10 anos atrás, com o lançamento do último filme de Godzilla produzido pela Toho Co., responsável por todos os filmes japoneses do personagem. De lá pra cá, Hollywood sempre tentou honrar o ícone japonês nas telonas, mas fracassou – tanto em público quanto crítica – com a versão de Roland Emmerich em 1998.
Em 2oo3, a TriStar perde os direitos do personagem e o diretor Yoshimitsu Banno (responsável por um dos filmes da franquia original, veremos abaixo) parte para um projeto em 3D IMAX do personagem, entitulado Godzilla 3D To the MAX. Banno se uniu a produtores americanos em 2007 para dar vida ao projeto, mas uma série de problemas financeiros a respeito com a tecnologia atrasaram o projeto.
O diretor Gareth Edwards
Entra a Legendary Pictures para ressuscitar o projeto em 2009. A produtora se alia à Toho Co. e à Warner Bros em 2010 para uma nova tentativa de lançar no monstro nos cinemas americanos, contando com Yoshimitsu Banno agora na produção executiva e uma inspiração maior no filme original de 1954. As engrenagens se moveram e o diretor britânico Gareth Edwards (que até então só havia dirigido o independente Monstros) foi o escolhido para comandar o reboot.
Mesmo com diretor fechado já em 2010, a produção permaneceu em estágio de desenvolvimento até 2012, trabalhando no design de criaturas e na visão geral da produção. Já o roteiro passou de diversas mãos até chegar no resultado final: David Callaham (Os Mercenários), David S. Goyer (Trilogia Cavaleiro das Trevas, O Homem de Aço), Max Borenstein e Drew Pearce foram os responsáveis pelos primeiros tratamentos. A versão final do texto ficou a cargo do cineasta Frank Darabont (Um Sonho de Liberdade, À Espera de um Milagre, The Walking Dead), que definiu que sua visão trazia:
1. Godzilla como “um grande fenômeno da natureza”
Drama humano pesado
Uma alternativa contemporânea à metáfora das bombas nucleares
O novo visual de Godzilla
O design da criatura procurou grande inspiração na criatura original da Toho (ignorando a criticada versão “iguana” de Roland Emmerich), passando ainda por Jurassic Park, Alien, Tropas Estelares e King Kong. Edwards também confirmou que Godzilla não será o único monstro da produção, e que o personagem será mais um anti-herói do que vilão.
As filmagens começaram em 18 de Março de 2013, contando com um elenco estelar e um orçamento aproximado de 160 milhões de dólares. A equipe ainda conta com Seamus McGarvey na direção de fotografia (em 2D, sendo convertido para 3D na pós-produção), Jon Rygiel (trilogia Senhor dos Anéis) na supervisão de efeitos visuais e Alexandre Desplat a cargo da trilha sonora.
Futuro
Como não se faz um filme atualmente grande sem pensar no futuro, os olhos se voltam para Gareth Edwards. Ainda que prometa que seu filme tem uma conclusão fechada, não descarta reutilizar algumas ideias da franquia original (o diretor já se declarou fã da Ilha Monstro, de 1968) em possíveis continuações. Além disso, o empolgado Guillermo Del Toro ainda sugeriu um crossover entre Godzilla e seu Círculo de Fogo.
No esquema das coisas, não ficaria surpreso se Godzilla fizesse uma ponta em Batman Vs. Superman.
Os principais personagens do novo filme:
Ford Brody | Aaron Taylor Johnson
O tenente americano Ford Brody é especializado no desarmamento de bombas. Casado e pai de um filho pequeno, Brody é logo mandado para o combate novamente quando os ataques de monstros começam a assolar diferentes cidades americanas.
Joe Brody | Bryan Cranston
Deixando de lado seu alter-ego como Heisenberg na série Breaking Brad, Bryan Cranston vive Joe Brody, cientista chefe da usina nuclear japonesa Janjira. Após uma anomalia misteriosa afetar o lugar e lhe custar uma perda pessoal, Brody fica obcecado em descobrir a verdade encoberta pela empresa e parte atrás de respostas.
Ichiro Serizawa| Ken Watanabe
Maior papel japonês de peso, Watanabe interpreta o Dr. Ichiro Serizawa, cientista que estuda as aparições de Godzilla e outros monstros do tipo há anos. De certa forma responsável pela criação da criatura, ele pode ter a chave para neutralizar a situação.
Elle Brody | Elizabeth Olsen
Elizabeth Olsen é um nome pra se guardar na cabeça. A talentosa irmã das gêmeas Mary-Kate e Ashley já brilhou em alguns dramas e agora embarca no cinema blockbuster, com a continuação de Os Vingadores e sua Elle Brody em Godzilla. Ela interpreta a esposa de Ford.
Sandra Brody | Juliette Binoche
Maior surpresa no elenco, a atriz francesa Juliette Binoche interpreta a esposa de Joe Bordy, Sandra, que também é uma funcionária da Janjira. Os trailers meio que já entregaram o destino trágico da personagem, envolvendo um acidente na usina nuclear.
Godzilla | Andy Serkis
Esperava por essa? Isso aí. Mesmo que seja uma criação computadorizada, Godzilla tem um intérprete de captura de performance: ninguém menos do que o especialista no ramo, Andy Serkis (Gollum, César de Planeta dos Macacos e o King Kong de Peter Jackson). E o que dizer sobre seu personagem? Uma fera gigantesca e destruidora, que promete trazer dor de cabeça à humanidade e sair na mão com mais alguns monstros gigantes.
Let’s put it simple: Godzilla tem filmes pra cacete. Mais que o James Bond. São filmes lançados desde 1954, com o reboot de Gareth Edwards marcando o 60º aniversário do personagem e sua 31ª incursão nas telas do cinema.
Não assisti a nem um quarto dos filmes de Godzilla, por isso me limitei a apresentar um breve sumário sobre cada longa – ao invés de avaliá-los criticamente. Uma questão complexa na franquia é a diferença dos títulos japoneses para os americanos, então trouxe aqui as versões de cada idioma.
Comece:
A ERA SHÔWA (1954-1975)
Godzilla (1954)
JAPÃO: Gojira
O filme que começou tudo. Gojira foi criado pelo executivo da Toho, Tomoyuki Tanaka e pelo diretor Ishiro Honda, ganhando vida pelas mãos do técnico de efeitos especiais Eiji Tsubaraya e pela icônica música de Akira Ifukube. O primeiro filme aposta pesado na mensagem contra ao desenvolvimento de bombas nucleares da época, trazendo também ecos fortíssimos da destruição de Hiroshima e Nagasaki. A trama aposta no ataque da criatura à cidade de Tóquio, e as tentativas da humanidade de eliminá-lo.
Godzilla Raids Again (1955)
JAPÃO: Gojira no gyakushû
Sequência imediata para o sucesso de 1954, o filme de Motoyoshi Oda traz Godzilla atacando o Japão novamente, mas dessa vez introduz o primeiro monstro secundário da franquia: Anguirus. Na trama, o monstrão ainda não tinha o caráter de anti-herói, e a destruição de Osaka simplesmente fica no meio de seu confronto com Anguirus.
King Kong Vs. Godzilla (1962)
JAPÃO: Kingu Kongu tai Gojira
Enquanto a Marvel Studios e a DC Comics vão trabalhando em seus universos expandidos e crossover, o monstro japonês já encontrava outros ícones da cultura pop há muito tempo. A onde começou quando Godzilla enfrentou o gorila gigante King Kong, no filme dirigido por Ishiro Honda, em uma trama que primeiro brinca com a rivalidade de cada um na imprensa, para depois se dedicar ao mano a mano. Quem vence o duelo é Kong, graças a poderes elétricos garantidos após uma tempestade de raios.
Godzilla Contra a Ilha Sagrada(1964)
JAPÃO: Mosura tai Gojira
EUA: Godzilla Vs. Mothra, Godzilla Vs. The Thing
Novamente dirigido por Ishiro Honda, A Ilha Sagrada é responsável por introduzir um dos personagens mais icônicos do “Godzillaverso”: a mariposa gigante Mothra, que é o principal antagonista da produção – considerada pelos fãs como um dos pontos altos da franquia.
Ghidrah, O Monstro Tricéfalo (1964)
JAPÃO:San daikaijû: Chikyû saidai no kessen
EUA: Ghidrah, the Three-Headed Monster
Seguindo a ameaça de Mothra, a Toho começa a apostar em novos oponentes para o lagarto radioativo, agora apostando no popular Rei Ghidrah, um dragão de três cabeças vindo do espaço. Além do inimigo tricéfalo, temos o retorno de Mothra e a aparição de Rodan, o famoso pcterodáctil gigante (outro lucrativo personagem da Toho). Foi a única ocasião em que dois filmes de Godzilla foram lançados no mesmo ano.
A Guerra dos Monstros (1965)
JAPÃO: Kaijû daisensô
EUA: Godzilla Vs. Monster Zero
Último filme comandado por Ishiro Honda, A Guerra dos Monstros aposta em uma civilização alienígena, os Xiliens, como elemento central da trama; onde a tal raça clama pela ajuda da Terra para destruir uma criatura mortal conhecida como “Monstro Zero” – que no fim, revela-se como o Rei Ghidrah do filme anterior. Rodan também retorna, servindo como aliado de Godzilla.
Ebirah, Terror dos Abismos (1966)
JAPÃO: Gojira, Ebirâ, Mosura: Nankai no daiketto
EUA: Godzilla Versus the Sea Monster; Godzilla, Mothra, and Ebira, Horror of the Deep
Com a saída de Ishiro Honda, o diretor Jun Fukuda substitui o clima de ficção científica estabelecido por seu antecessor por um pautado na ação/aventura. A trama se desenrola em uma ilha tropical, e traz um novo monstro para ser combatido por Godzilla: Ebirah, que é uma espécie de lagosta gigante. Não bastasse a ameaça marinha, Mothra também retorna para atormentar o protagonista.
Son of Godzilla (1967)
JAPÃO: Kaijûtô no kessen: Gojira no musuko
Chega uma hora em que praticamente todo grande ícone pop encara a paternidade, não? Na segunda investida de Jun Fukunda na franquia, Godzilla descobre seu filho recém-nascido (que ainda suspeito ser um descendente perdido da Família Dinossauro) e o ajuda na “arte de ser um monstro”, incluindo conselhos sobre o controle de seu bafo radioativo e… Seja lá qual for a moral de um lagarto radioativo gigante. Um dos oponentes memoráveis da produção é Kumonga, uma aranha gigante.
O Despertar dos Monstros (1968)
JAPÃO: Kaijû sôshingeki
EUA: Destroy All Monsters
Niguém contava com o retorno de Ishiro Honda, que resolveu trazer consigo tudo quanto é tipo de monstro (basta reparar no cartaz acima) para o novo filme, que traz todos os kaijus da Terra confinados em uma “Monstrolândia”. Quando a situação sai do controle, Godzilla, Rodan, Mothra, Gorosaurus, Anguirus, Kumonga, Manda, Baragon e Varan começam a atacar diversas capitais mundiais. Pra piorar, entra uma raça alienígena (os Kilaaks) para tentar amenizar a situação, usando de uma poderosa arma secreta… O Rei Ghidrah! (Again).
Godzilla’s Revenge (1969)
JAPÃO: Gojira-Minira-Gabara: Oru kaijû daishingeki
Considerado pela base fã como a pior entrada na franquia, o filme de Ishiro Honda assume abertamente seu caráter mais infantil, com direito até a lição de moral no fim. Toda a trama é a imaginação de um menino atormentado por valentões (calma, não é um plot twist), que se imagina ao lado de Godzilla, seu filho e uma porrada de monstros em uma ilha.
Godzilla Vs. Hedorah (1971)
JAPÃO: Gojira tai Hedorâ
Honda sai mais uma vez e deixa a cadeira de diretor para Yoshimitsu Banno, que introduz um dos monstros mais grotescos da franquia: Hedorah, uma substância alienígena que chega à Terra e acaba por se transformar em uma criatura horrenda ao entrar em contato com a poluição do planeta (em uma clara mensagem ecológica). Além do visual elaborado, o vilão ainda tem a capacidade de disparar ácido e raios laser, o que o torna um dos mais letais oponentes de Godzilla.
Godzilla Vs. Gigan (1972)
JAPÃO: Chikyû kogeki meirei: Gojira tai Gaigan
Com Banno demitido pelo chefão da Toho (que detestou seu trabalho com o filme anterior), Jun Fukuda retorna para o décimo-segundo filme da franquia, que envolve uma nova raça de alienígenas planejando a extinção da Humanidade, a fim de tornar a Terra um ambiente pacífico (acho interessante como traz ecos até hoje). Para isso, usam mais uma vez do Rei Ghidorah e do inédito Gigan – considerado também um dos melhores oponentes do protagonista.
Godzilla Vs. Megalon (1973)
JAPÃO: Gojira tai Megaro
Fukunda novamente assume a direção para que Godzilla enfrente um novo inimigo: Megalon, protetor de uma civilização exótica (Seatopians). A criatura se alia a Gigan, mas o protagonista conta com a ajuda do ciborgue Jet Jaguar (um Ultraman genérico). Foi um dos poucos filmes da franquia que assisti, e faço de questão de compartilhar um de seus momentos mais insanos, que revelam como Godzilla é bom de briga:
https://www.youtube.com/watch?v=JuEa6Hum0b4
Godzilla Vs. Mechagodzilla (1974)
JAPÃO: Gojira tai Mekagojira
Guarde esse nome: MecaGodzilla. Se a Toho usava e abusava das participações do Rei Ghidorah, não vai largar da criatura cibernética, uma criação de (claro) raças alienígenas estranhas. A trama ainda traz elementos míticos ao incluir profecias, e lendas míticas de Okinawa, mas o grande foco é o conflito entre Godzilla e MecaGodzilla.
Terror of Mechagodzilla (1975)
JAPÃO: Mekagojira no gyakushu
Continuação direta do anterior, o filme de Ishiro Honda aproveita novamente o vilão MecaGodzilla e apresenta também Titanossauro. Com o cinema japonês em baixa pela competição com a TV – aliado às crises energéticas dos anos 70 -, a Era Shõwa chegara ao fim, e a também a franquia de Godzilla.
ERA HEISEI (1984-1995)
Godzilla 1985 (1985)
JAPÃO: Gojira
EUA: Godzilla – The Legend is Reborn
Ou assim pensávamos! Uma década após o último filme, Godzilla 1985 dá início à Era Heisei (ainda que alguns incluam a produção como parte da Shõwa), visando recuperar o clima sombrio do original; ignorando todas as continuações no processo. O filme de Koji Hashimoto é ambientado 30 anos após os eventos de 1954, trazendo o monstro atacando Tóquio novamente.
Godzilla Vs. Biollante (1989)
JAPÃO: Gojira Vs. Biorante
Escrito e dirigido por Kazuki Omori, o 17º filme da franquia começa logo após os eventos do filme anterior, e traz muita genética para uma trama que envolve a criação de uma criatura (o Biollante, do título) através das células de Godzilla, uma rosa (é, a flor) e de uma das personagens humanas do longa. Tretas de monstros pra lá e pra cá, o novo filme foi elogiado por ter trazido elementos mais criativos.
Godzilla Vs. King Ghidorah (1991)
JAPÃO: Gojira vs. Kingu Gidorâ
Kazuki Omori retorna e já marca a primeira aparição do icônico Rei Ghidorah na era Heisei, em uma trama que agora aposta em viagens no tempo. Além do famoso monstro tricéfalo do título, o filme nos apresenta ao Godzillassauro (o estágio anterior de Godzilla, antes de este ser contaminado pela radiação) e à combinação dos dois oponentes mais utilizados pela Toho: o Meca-Rei Ghidorah. Haja fôlego.
Godzilla & Mothra: The Battle for Earth (1992)
JAPÃO: Gojira Vs. Mosura
Sai Kazuki Omori, entra Takao Okawara na direção para a introdução de Mothra na Era Heisei, em um filme que traz ainda o monstro Battra (basicamente, um gêmeo maligno de Mothra, também uma criatura voadora) e telepatas. De grande destaque visual, o longa é conhecido por uma batalha final em um parque de diversões.
Godzilla Vs. Mechagodzilla II (1993)
JAPÃO: Gojra Vs. Mekagojira
Não há muitas novidades (como você já deve vir percebendo) no próximo filme de Takao Okawara, que traz de volta, novamente, mais uma vez o MecaGodzilla para lutar com o protagonista. Rodan aparece, a ONU cria um organização para combater o lagarto gigante e Godzilla aceita adotar um “Godzilla baby” como seu filho, o que trará consequências no futuro.
Godzilla Vs. Spacegodzilla (1994)
JAPÃO: Gojira VS Supesugojira
Obs: Numa escala de 10 a 10, o quão lindo é esse pôster?
Quando você acha que não dá pra inventar mais nada, eis que surge o GODZILLA DO ESPAÇO! A ameaça cósmica tem um dos visuais mais elaborados de toda a franquia, e chega para dar mais dor de cabeça à Godzilla, que ainda conta com seu filho para ajudá-lo no conflito. Quem comandou a brincadeira foi Kensho Yamashita.
Godzilla Vs. Destoroyah (1995)
JAPÃO: Gojira vs. Desutoroiâ
Novamente enfrentando o monstro Destoroyah, o filme de Takao Okawara aposta bastante no filho do protagonista, que transforma-se no núcleo central da trama. Não por acaso, já que Godzilla é morto no final, deixando o legado para seu jovem descendente. Um final apropriado para a Era Heisei, que não deixaria a franquia congelada por um hiato tão grande quanto o da Shõwa.
ERA MILLENNIUM (1999-2004)
Godzilla 2000 (1999)
JAPÃO: Gojira ni-sen mireniamu
Após o fracasso da versão americana em 1998, a Toho voltou para fazer justiça ao personagem, lançando Godzilla 2000 para iniciar a Era Millennium. O filme de Takao Okawara ignora todos os anteriores, estabelecendo uma trama básica onde o monstro ataca Tóquio mais uma vez, além de trazer elementos alienígenas e o monstro Orga.
Godzilla Vs. Megaguirus (2000)
JAPÃO: Gojira tai Megagirasu: Jî shômetsu sakusen
Masaaki Tezuka entra à bordo da franquia, em uma continuação direta do filme anterior. Agora, me acompanhem bem de perto: um satélite experimental com capacidade de criar mini-buracos negros acaba gerando um buraco de minhoca, servindo de entrada no presente para uma libélula pré-histórica que, por sua vez, acaba por depositar centenas de ovos nas águas de Tóquio. Nascem então os monstros Meganulons, comandados pela rainha Megaguirus.
Godzilla, Mothra, King Ghidorah: Giant Monsters All-Out Attack (2001)
Shūsuke Kaneko comanda mais um super encontro de Godzilla e seus ferozes oponentes em mais uma trama de grandes batalhas. O monstrão anti-herói enfrenta novamente Mothra, Rei Ghidarah e Baragon.
Godzilla Against Mechagodzilla (2002)
JAPÃO: Gojira tai Mekagojira
MAIS uma aparição do MecaGodzilla, mas agora sob o codinome de Kiryu, uma arma cibernética criada pelos humanos para combater Godzilla. Masaaki Tezuka é o diretor.
Godzilla: Tokyo S.O.S. (2003)
JAPÃO: Gojira tai Mosura tai Mekagojira: Tôkyô S.O.S
Masaaki Tezuka volta para a continuação direta de Godzilla Against MechaGodzilla:Tokyo S.O.S., que traz de volta Mothra (mas agora como inimigo do protagonista) e introduz Kamoebas (uma espécie de tartaruga gigante) na história, novamente envolvendo uma batalha entre Godzilla e seu equivalente mecânico.
Godzilla: Final Wars (2004)
JAPÃO: Gojira: Fainaru uôzu
Se hoje temos X-Men: Dias de um Futuro Esquecido para unir tudo o que já foi feito na franquia mutante da Fox, em 2004 a Toho usou todas as suas cartas para um final épico e explosivo para sua franquia de Godzilla, que marcaria o fim da Era Millennium e também das produções japonesas do personagem. O filme de Ryuhei Kitamura surge mais como uma homenagem ao universo-zilla do que um filme em si, repleto de batalhas contra os monstros mais memoráveis da franquia – e inclui também uma luta contra o Godzilla americano do filme de Roland Emmerich! Ainda não assisti, mas parece obrigatório.
ERA AMERICANA
Godzilla, O Monstro do Mar (1956)
Basicamente, é uma refilmagem americana do original de 1954. Terry Morse dirigiu O Monstro do Mar, que mostrou-se um sucesso considerável tanto nos EUA quanto no Japão.
Godzilla (1998)
E esta é provavelmente a primeira (e talvez única) versão de Godzilla que a maioria de vocês já assistiu. O cineasta Roland Emmerich foi o escolhido para comandar uma possível franquia do personagem para a Sony, mas o fracasso de crítica e bilheteria botaram o monstro para dormir – e os direitos do personagem acabaram sendo vendidos para a Warner. Sobre o filme de Emmerich, assistia muito quando criança e talvez seja esse o motivo de ter um certo carinho por este. Claro, os efeitos são precários, o roteiro é risível e o monstro não faz jus ao legado, mas todo o clima chuvoso de Nova York e o tom exagerado agradam. É um guilty pleasure.
Alguns dos “companheiros” americanos de Godzilla nas telonas:
King Kong
Monstro gigante mais popular da cultura americana, o gorila gigante King Kong já ganhou três versões em sua terra natal (no Japão, ele já encarou Godzilla, como vimos acima), sendo elas em stop motion (1933), roupa (1972) e computação gráfica (2005). Causou pânico ao ficar à solta nas ruas de Nova York, mas Kong é um ser com coração, movido apenas pelo amor que sente à bela humana Ann.
Cloverfield
Projeto surpresa de J.J. Abrams comandado por Matt Reeves, Cloverfield – Monstro introduz a estética de found footage ao gênero de monstros gigantes, retratando o assombroso ataque de uma criatura misteriosa em Nova York. O monstro do título é impressionante e faz um belo estrago na cidade americana, podendo ser considerado o “Godzilla Ianque”. Muito se falou sobre uma continuação, mas nunca saiu do papel.
Círculo de Fogo
Responsável por alguns dos maiores orgasmos nerd no ano passado, a aventura sci fi de Guillermo Del Toro é uma verdadeira homenagem ao gênero kaiju, trazendo a humanidade utilizando de robôs gigantescos para combater monstros colossais. Super divertido e caprichadíssimo no design de suas criaturas.
Bem, esse foi o breve especial sobre Godzilla (quem dera ter uns dois meses para assistir a todos os filmes). Assisto ao novo filme na Quinta-Feira, volte aqui para conferir o veredito.
Programado para ser exibido antes das cópias de O Hobbit: A Desolação de Smaug nos EUA, o primeiro trailer completo de O Espetacular Homem-Aranha: A Ameaça de Electro acaba de ser lançado na internet. A prévia traz relances de todos os vilões confirmados: Rino (Paul Giamatti), Duende Verde (Dane DeHaan) e Electro (Jamie Foxx) (e fiquem atentos, eu reparei até em um easter egg do Dr. Octopus e Abutre) e retoma a trama sobre o passado de Peter Parker. Agora, só eu acho que esse filme tá sobrecarregado de personagens? E que esses efeitos visuais são excelentes? – se fosse um game, pra Playstation 2.
É um pássaro? É um avião? Não, é o Super… Ah, você já sabe o resto. Pois bem, O Homem de Aço enfim chega aos cinemas brasileiros, após um atraso torturante de um mês (mas com sessões de pré-estreias para satisfazer a alguns), prometendo uma roupagem inédita para o maior super-herói de todos os tempos. Como ficará a DC após o filme? O que Christopher Nolan fez pelo projeto? E a Liga da Justiça? Confiram no especial:
Algumas questões acerca da nova aventura do Superman nos cinemas.
Como O Homem de Aço se encaixa na franquia?
Esperança
REBOOT! O novo filme de Superman ignora completamente os longas anteriores, e é o primeiro passo para iniciar uma nova franquia para o personagem e estabelecer um universo da DC Comics nos cinemas. Dessa forma, veremos aqui novamente a origem do herói.
Quem é Henry Cavill?
Henry Cavill é o novo Superman
Nascido na Inglaterra em 1983, Henry Cavill tentou muita coisa antes de se tornar o novo Homem de Aço. Perdeu o papel de James Bond para Daniel Craig em 2006 (e já declarou que ainda quer fazê-l0), ficou velho demais para interpretar o vampiro Edward Cullen em Crepúsculo e foi dispensado quando Bryan Singer tocou Superman – O Retorno. Ficou mais conhecido por sua participação na série de TV The Tudors e chamou a atenção no épico de mitologia grega Imortais, que lhe rendeu a oportunidade de conhecer Zack Snyder. E agora, enfim, Cavill promete dominar o mundo na pele do Superman.
O que Christopher Nolan tem a ver com o filme?
Christopher Nolan troca uma ideia com Zack Snyder no set
Enquanto Christopher Nolan e o roteirista David Goyer trabalhavam na história de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, eis que um bloqueio criativo trava a dupla. Buscando inspiração em sua coleção de HQs, Goyer acaba por ter uma ideia para um filme do Superman; compartilando-a com o diretor da trilogia Cavaleiro das Trevas. Nolan aprovou a ideia e logo ligou para a Warner oferecendo o argumento de Goyer. Tendo enchido os cofres do estúdio com bilhões de dólares em bilheteria, sua ideia foi aceita e este tornou-se produtor do que viria a ser O Homem de Aço.
O novo Superman está relacionado com o Batman ou a Liga da Justiça?
A foto é montagem, claro, mas muito bem feita
Com o Batman do Nolan? Nada. Já com a Liga da Justiça, o presidente da Warner Bros, Jeff Robinov, afirmou que O Homem de Aço foi feito de forma a permitir a entrada de outros personagens do mesmo universo (mas deixando a trilogia de Nolan isolada). Por tal motivo, o sucesso desse novo filme é fundamental para o desenvolvimento de mais filmes de super-heróis da editora, para enfim culminar em Liga da Justiça. No entanto, Zack Snyder afirmou que seu Superman ainda não está “amadurecido” a ponto de comandar o grupo super-heroico da DC, então é mais viável que a reivenção do herói gere primeiro uma trilogia. A sequência já está iniciando sua produção, com lançamento previsto para 2015.
O 3D do filme é convertido ou filmado?
Zack Snyder e o suado Henry Cavill analisam resultados
Como Snyder gravou todo o filme em película 35mm, e a maioria das tomadas foram feitas com câmera-na-mão, o 3D aqui é convertido. Claro que foi pressão da Warner (o próprio Snyder afirmou que o 3D é “apenas uma forma alternativa”), mas o resultado é até decente; não acrescenta nada, mas também não prejudica a experiência.
O tema clássico de John Williams está no filme?
O alemão Hans Zimmer
É o primeiro filme do Superman sem a icônica composição de John Williams. Quem entra para assumir a grande responsabilidade de criar um novo tema musical para o herói é o genial Hans Zimmer, que já fez bonito ao traduzir sonoramente as histórias de O Cavaleiro das Trevas, A Origem, o novo Sherlock Holmes, entre muitos outros trabalhos notáveis. Sua trilha para O Homem de Aço já está à venda na Amazon, mas também disponível no Youtube. Confira o tema principal:
E o Lex Luthor?
O prédio da LexCorp aparece ao fundo
Entre os diversos easter eggs presentes em O Homem de Aço, um dos mais notáveis é a presença do logotipo da LexCorp em algumas cenas. Com a sequência do filme já em pré-produção, Zack Snyder confirmou que Lex Luthor será o grande vilão do filme. Interessante notar que a escolha segue a estrutura da trilogia Batman de Christopher Nolan: trazer o arqui-inimigo do herói apenas no segundo filme (tal como o Coringa só aparecia em Batman – O Cavaleiro das Trevas). Só falta escolher o ator…
Superman/Clark Kent/Kal-El | Henry Cavill
Enviado para a Terra após a destruição de seu planeta natal, Krypton, Kal-El foi criado junto aos humanos sob a identidade de Clark Kent. Quando suas incríveis habilidades começaram a se manifestar ao longo de sua adolescência, tomou conhecimento de sua verdadeira origem e partiu em uma jornada para descobrir o propósito de sua existência. A busca o leva para fora da fazenda dos Kent e culmina no descobrimento da Fortaleza da Solidão, onde encontra a informação necessária para transformá-lo naquilo que viria a ser o Superman.
Lois Lane | Amy Adams
Jornalista no Planeta Diário, o principal veículo midiático de Metrópolis, Lois Lane é persistente e talentosa no que faz. Seu principal objetivo consiste na investigação sobre as manifestações de Kal-El na Terra, que vê tanto como um “anjo da guarda” ou um forasteiro incapaz de se conectar com a civilização. O trabalho de Lois a levará mais próxima do misterioso sujeito e, consequentemente, a uma relação mais íntima.
Jor-El | Russel Crowe
Pai de Kal-El e importante figura científica de Krypton, Jor-El tenta alertar seu povo sobre a inevitável destruição do planeta – consequência da constante exploração de seus recursos naturais. Em uma tentativa desesperada de salvar seu filho, o envia para a Terra junto com informações essenciais para a preservação de sua espécie; além de uma inteligência artificial que preserva sua consciência.
General Zod | Michael Shannon
Poderoso e bem treinado general da força militar de Krypton, encontramos Zod em uma tentativa de assumir o controle do planeta ao promover um golpe de estado. Quando este falha graças à oposição de Jor-El, ele e seus companheiros são capturados e banidos para uma prisão espacial, onde o general promete rastrear e encontrar o filho perdido de El.
Faora-Ul | Antje Traue
Braço direito de Zod, Faora-Ul é uma impecável guerreira que compartilha das mesmas habilidades de Kal-El. Não aprendemos muito sobre sua história, mas Faora surpreende pelas incríveis cenas de ação que contracena com Superman. Preste atenção, ela é foda.
Perry White | Laurence Fishburne
Editor-chefe do jornal Planeta Diário, Perry White recebe a proposta de Lois Lane de investigar o misterioso homem de outro planeta com muito ceticismo. Sua posição muda radicalmente quando testemunha as ameaças do General Zod.
Jonathan e Martha Kent | Kevin Costner e Diane Lane
Jonathan e Marha Kent são um casal de fazendeiros do Kansas que encontrou o bebê Kal-El e o criou entre humanos sob a identidade de Clark Kent. Os dois são importantes por auxiliar o jovem a dominar suas habilidades e fornecer preciosas lições de moral quanto a sua função na sociedade, acreditando que sua natureza extraterrestre deva permanecer em segredo.
Uma breve análise sobre as aventuras (e desventuras) do Superman nos cinemas:
Superman: O Filme (1978)
Nas palavras do personagem Holis Mason (Watchmen), Superman: O Filme é a aurora do super-herói no cinema. O filme de Richard Dooner é uma maravilhosa aventura que inovou os efeitos visuais para a época e revelou ao mundo a imensa competência de Christopher Reeve, que permanece até hoje como o Homem de Aço definitivo – e provavelmente permanecerá assim. É um longa embalado por uma inesquecível trilha sonora de John Williams, momentos icônicos e ideias malucas que incluem uma alteração no eixo da Terra.
Superman II – A Aventura Continua (1980)
Após conflitos criativos forçarem o diretor Richard Donner abandonar a produção de Superman II (que fora rodado simultaneamente ao primeiro), o britânico Richard Lester entrou para a segunda aventura do Homem de Aço. Mesmo que não seja bom quanto o antecessor, aprimora os efeitos visuais e as cenas de ação, o que se deve à presença dos supervilões liderados pelo general Zod (Terence Stamp, novinho). Mantém a diversão e o ótimo elenco, mais uma vez encabeçado por Christopher Reeve. Para os fãs die-hard: em 2006, Richard Donner lançou sua versão do filme, que traz cenas inéditas e muitas mudanças na história.
Superman III (1983)
Não sei quem teve a horrível ideia de trazer Richard Pryor para Superman III. Péssimo ator e alívio cômico sem graça nenhuma, o terceiro filme da série passa mais tempo centrado em seu abobalhado personagem e suas descobertas tecnológicas do que com o herói em si – cujo ápice de seu aproveitamento reside na criativa invenção de uma “personalidade maligna”. O filme de Richard Leister traz também muitos comentários sociais (aumento do petróleo, avanço dos computadores na sociedade…) e uma ou outra boa ideia, mas é um feito esquecível e para se assistir apenas para comprovar sua existência.
Superman IV – A Conquista da Paz (1987)
Se o terceiro filme já era fraquinho, Em Busca da Paz consegue ser um dos mais embaraçosamente ruins filmes de super-heróis de todos os tempos (junto com Batman & Robin). O filme de Sidney J. Furie é uma tediosa propaganda contra a corrida armamentista do início ao fim, tendo como grande inimigo da vez o Rídiculo – com r maiúsculo – Homem Nuclear, que protagoniza algumas das cenas de luta com maior incongruência de espaço que já vi. É tão ruim que diverte, mas um verdadeiro insulto ao Superman.
Superman – O Retorno (2006)
Eu realmente não entendo todo a repulsa a Superman – O Retorno. Talvez seja pelo fato de este ser sido o primeiro filme do herói que vi, mas o resultado atingido por Bryan Singer me agradou bastante. Tudo bem que o filme passa boa parte da projeção prestando uma série de homenagens visuais e temáticas ao original de Richard Donner (em termos de roteiro, é praticamente a mesma estrutura), mas é uma aventura divertida e genuína; além de trazer um Kevin Spacey inspiradíssimo na pele do vilão Lex Luthor.
Conheça aqui os filmes do Superman que, infelizmente (ou felizmente), nunca aconteceram:
Superman Reborn (1994-95)
Com o sucesso de Batman e Batman – O Retorno, a Warner revirou seus gibis da DC Comics para se surpreender com uma história onde o Superman é morto pelo vilão Doomsday (mas depois ressuscitado, afinal Superman é Superman) e logo deu sinal verde para a produção de Superman Reborn. Os roteiristas Jonathan Lemkin e Gregory Poirier seguiram a sugestão e bolaram uma trama na qual o kryptoniano encontra o vilão Brainiac, é derrotado por Doomsday e renasce através de um filho de Lois Lane (?). Com tamanhos absurdos, o produtor Lorenzo di Bonaventura sugeriu uma revisão ao produtor Jon Peters.
Superman Lives (1996-1998)
Chocado com o conteúdo de Superman Reborn, o ultra-fã Kevin Smith (de O Balconista e O Império do Besteirol Contra-Ataca) manteu a premissa do vilão Doomsday (que agora é fruto de uma aliança entre Lex Luthor e Brainiac) e ainda adicionou participações especiais de figuras como Batman e Deadshot. Mas com o sucesso estrondoso de Marte Ataca!, Tim Burton entrou na produção e logo dispensou o roteiro de Smith, substituindo-o por seu co-roteirista de Batman – O Retorno: Wesley Strick. Nicolas Cage foi escalado para viver Superman, mas o projeto foi lentamente se perdendo graças às divergências criativas, orçamento altíssimo (os boatos dentro da Warner dizem que as empresas de brinquedos tinham participação criativa no filme, visando lucro de vendas no período de estreia) e… ideias ruins demais para ver a luz do dia: um Superman cabeludo que não voa, tem mochila a jato e um “super-móvel”. Enquanto Burton afirma se tratar de uns piores períodos de sua vida, Cage falou recentemente que “o filme teria se tornado algo muito especial”. Então, tá.
Batman vs. Superman (2001-2002)
Este é certamente um dos mais populares “filmes que nunca saíram do papel”. O embate entre os dois maiores super-heróis da editora foi roteirizado por Andrew Kevin Walker (de Seven – Os Sete Crimes Capitais, uhul) e revisado por Akiva Goldsman (de, er… Batman & Robin), tendo o comando de Wolfgang Peterson (Mar em Fúria) para uma estreia no verão de 2004. O filme nunca rolou, e o máximo que os fãs tiveram de contemplar o evento foi um easter egg presente de relance em Eu Sou a Lenda. Batman e Superman nunca se enfrentaram nos cinemas em decorrência de um homem, logo abaixo.
Superman: Flyby (2001-2006)
O homem que hoje tem nas mãos as duas franquias de ficção mais populares de todos os tempos já chegou perto de fazer parte do universo de Superman. JJ Abrams roteirizou o elogiado Superman: Flyby, uma história de origem que resgatava a ideia da morte do personagem e trazia Lex Luthor como presidente dos Estados Unidos. A produção chegou a embalar com a entrada de McG (de, er… As Panteras), mas foi cancelada quando as filmagens seriam transferidas para estúdios na Austrália; um grande problema, já que o diretor apresentava um grave medo de voar.
Os visuais que Superman e seu alter ego Clark Kent já ganharam nos cinemas:
Richard Donner’s Superman, por Yvonne Blake
Uniforme: O trabalho de Yvonne Blake reproduz completamente o visual do herói dos quadrinhos, apostando nas cores vibrantes (afinal, eram os anos 70)
Cueca: Assim como nos quadrinhos, é uma sunga.
Clark Kent: Chapéu, terno e óculos com lentes enormes.
Bryan Singer’s Superman, por Louise Mingenbach
Uniforme: Para o filme de Bryan Singer, Mingenbach seguiu quase que a risca o modelo de Christopher Reeve, apenas escurecendo as cores e trazendo o símbolo no peito em alto relevo – além de adicionar um cinto mais “super”.
Roupa de baixo (por cima): Para uma era mais moderna, a cueca assume o padrão boxer.
Clark Kent: Cabelo pro lado, terno e óculos de borda de chifre médios.
Zack Snyder’s Superman, por James Acheson e Michael Wilkinson
Uniforme: Preocupando-se com um tom mais sombrio, Acheson e Wilkinson deixam o azul da roupa muito mais escuro
Roupa de baixo (por cima): Liberdade! A cueca some de uma vez por todas.
Clark Kent: Barbudo, maltrapilho e sem óculos. Até certo ponto do filme…
Relembremos agora as principais incursões do Superman na televisão:
Adventures of Superman (1952-1958)
A segunda versão em carne e osso do personagem (Kirk Alyn foi o primeiro, em um filme serial de 1948) de veio em 1952, com George Reeves estrelando Adventures of Superman. A série permaneceu no ar durante 6 temporadas, trazendo diversos elementos clássicos do Superman – foi aqui que se popularizou a chamada “é um pássaro? Um avião?”. A misteriosa morte do protagonista foi retratada no filme Hollywoodland – Bastidores da Fama, que traz Ben Affleck na pele de Reeves (e no uniforme do Homem de Aço).
Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman (1993-1997)
Mais centrada na relação entre Superman e a jornalista Lois Lane (como o próprio nome sugere), Lois & Clark durou 4 temporadas na ABC e trouxe Dean Caine na pele do Homem de Aço e Teri Hatcher como seu interesse amoroso. A história começa no momento em que Clark é contratado no Planeta Diário e culmina na tentativa do casal de ter filhos. Nunca assisti, mas é óbvio que a produção tem um apelo mais comédia romântica.
Smallvile (2001-2010)
Inubitavelmente a mais conhecida adaptação do Homem de Aço para as telinhas, Smallville se concentrou na adolescência do herói e a descoberta de seus poderes. Batizado pelo SBT como As Aventuras do Super-Boy, a série durou 10 temporadas e trouxe diversos personagens não apenas do universo do Superman (como Lois Lane, Lex Luthor, Bizarro, entre outros), mas também trouxe participações especiais de outros heróis da DC Comics. No fim, o que vale é ver Tom Welling correndo com o uniforme azul sob o tema de John Williams.
Você já deve ter visto nos trailers de O Homem de Aço (ou nas próprias HQs do personagem, claro), que o “S” no peito do Superman não corresponde à letra do alfabeto latino-romano. Trata-se na verdade de um símbolo Kryptoniano de esperança, adotado pela casa El. Confira no infográfico abaixo a evolução do símbolo nos quadrinhos e no cinema:
E também todos os seus uniformes, no cinema e nos quadrinhos:
Sim, sim, eu sei: que diabos é essa Sons of Jungle…
Alguns dos meus vilões preferidos do Superman nos quadrinhos, que podem ser boas adições à nova franquia:
Lex Luthor
Arqui-inimigo do Superman, e um dos grandes vilões da história dos quadrinhos, Lex Luthor é apenas um humano. Incapaz de enfrentar o herói em combates coporais (mesmo que ele já tenha usado uma armadura rídicula para fazê-lo), a força de Luthor está em seus recursos e inteligência; seja para encontrar vestígios da Kryptonita ou convencer toda a população de que o Homem de Aço é uma ameaça. No cinema, foi vivido por Gene Hackman e Kevin Spacey.
Brainiac
Brainiac é um andróide alienígena que, como o próprio nome sugere, é movido por sua imensa inteligência (Brain + Maniac) acerca de inúmeras áreas da Ciência, terrestre e extraterrestre. A partir desta, foi capaz de construir armas que projetassem campos de força, raios de encolhimento e até mesmo transferir sua consciência para outros corpos.
Bizarro
Um dos meus vilões preferidos de toda a DC Comics, Bizarro é uma versão oposta ao Superman: o símbolo no peito é espelhado, possui visão de congelar (ao contrário da de calor), sopro de chamas (ao invés do de congelar), visão de raio-X que só funciona para enxergar através do chumbo e quase todas as habiliades “xerocadas” de Kal-El; também sendo capaz de voar. Por favor, Zack Snyder, use-o em sua nova franquia!
Doomsday
Vilão que ficou conhecido por ter matado o Superman, Doomsday é um complexo cruzamento entre espécies alienígenas (uma delas, da pré-história kryptoniana, o que faz com que compartilhe algumas características com o Homem de Aço). Suas habilidades incluem resistência e força aprimoradas, podendo até ser ressuscitado depois de morto. Seria um ótimo inimigo para a Liga da Justiça, não?
Não sou muito especializado no universo do Superman, conhecem outros bons inimigos?
Com a Marvel Studios arrebatando 1,5 bilhões de dólares com Os Vingadores (e mais um bilhãozinho este ano com Homem de Ferro 3), os fãs de quadrinhos perguntam: e aí, DC Comics? A produtora trabalha duro para tocar o filme da Liga da Justiça e introduzir um a um seus personagens no cinema. O Homem de Aço é o passo inicial, mas não foi o primeiro.
Lanterna Verde
Lançado em 2011, Lanterna Verde foi a primeira tentativa da DC em lançar um personagem de quadrinhos no cinema que não se vista como um morcego ou traga um grande S no peito. No entanto, de bom só as intenções, já que o filme com Ryan Reynolds foi massacrado pela crítica e público, rendendo pouco mais de seu valor de custo ao redor do mundo. Para um filme da Liga, é bom provável que o herói ganhe um novo tratamento (e precisa, papéis de heróis requerem atores menos populares). O personagem é bom, só precisa estar nas mãos certas.
Batman
Oh, boy. Eu não queria isso, mas é inevitável: é chegada a hora de começar uma nova franquia do Batman, mesmo tendo a sombra da impecável trilogia Cavaleiro das Trevas pairando sobre as cabeças dos executivos. Todo tipo de conversa e boato já foi negado: Christian Bale definitivamente aposentou sua capa e Joseph Gordon-Levitt foi até procurado, mas a ideia logo foi descartada, deixando os filmes de Nolan isolados da Liga. Bem de relance em O Homem de Açoé possível ver um logotipo das Empresas Wayne, então é apenas uma questão de tempo até o Cavaleiro das Trevas (ou simplesmente Bruce Wayne) fazer uma aparição no próximo filme. Eu só espero que façam bonito.
Super-Girl
Essa é pra chocar. Mesmo que você não goste da Supergirl (meu caso), saiba que ela já deixou rastros em O Homem de Aço: de quem você acha que era aquela câmara aberta na nave encontrada por Clark? Trata-se de uma referência a Kara Zor-El, que é uma ancestral distante do Superman (de acordo com o filme, de 20 mil anos atrás) que parou na Terra em uma das diversas missões de exploração promovidas por Krypton. Tudo isso é explicado em uma história em quadrinhos que foi lançada para servir de prólogo ao novo filme. Isso sugere a possível participação da Supergirl em uma continuação, ou até mesmo um filme-solo.
Arqueiro Verde
O Arqueiro Verde é o equivalente da DC ao Gavião Arqueiro da Marvel (mas não se esqueça, o personagem da DC surgiu 10 anos antes do Gavião), tendo um arco-e-flecha como principal habilidade. O personagem ganhou uma série de TV recentemente, intitulada Arrow, e gerou uma calorosa recepção dos fãs e da crítica, garantindo sua 2ª temporada. Com sua popularidade crescendo, o Arqueiro certamente pode aparecer no filme da Liga da Justiça – com o mesmo ator, quem sabe?
Flash
Eu não estou tão a par da mitologia do Flash, mas me pergunto como um filme-solo do personagem poderia funcionar. Sua habilidade de ultra-velocidade certamente deve render ótimas cenas de ação (em O Homem de Aço, o elemento apareceu de relance com a personagem Faora), mas me soa como um herói que funcionaria melhor como um coadjuvante. Desde que se tenta fazer um filme do Flash na Warner, o roteiro vem sido descrito como um filme policial aos moldes de Se7en e CSI, tendo Bradley Cooper como favorito ao papel. É uma boa saída.
Aquaman
Sempre achei o Aquaman muito ridículo pra funcionar. O que me fez mudar de ideia foi sua radical abordagem no game Injustice: Gods Among Us, que traz o filho de Netuno trajando uma bela armadura e recebendo um tratamento de realeza dentro de seu universo. Um filme do herói certamente pesaria muito para o lado fantástico (sem falar que haveriam diversas cenas submarinas, claro), então também precisa ser muito bem pensado. Uma boa alternativa seria lhe dar o tratamento Thor de “peixe-fora-da-água” (sem trocadilhos), mas sem transformá-lo numa comédia.
Mulher-Maravilha
Desculpa, mas alguém que tenha como arma um “laço da justiça” não merece ver a luz do dias nas telonas. Ponham a Super-Girl, mas esqueçam a Mulher-Maravilha… A Guerreira Amazona já ganhou uma popular série de TV em 1975 e teria aparecido novamente em 2011, se não fosse cancelada logo após a exibição de seu episódio-piloto. Para funcionar, precisam abraçar seu lado alienígena – como foi feito com o Superman em O Homem de Aço.
Que outros heróis da DC podemos ver nos cinemas?
O especial do filme fica por aqui, mas a crítica de O Homem de Aço já está no ar, veja aqui!
O filme mais aguardado de 2012 enfim chega às telonas! Christopher Nolan promete (novamente) grandiosidade em sua conclusão da trilogia do Morcego com Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. Já assisti ao filme na cabine de imprensa (leia a crítica aqui) e atualizei o post com novas informações. Acompanhe o especial e vejamos como será o resultado:
Algumas perguntas que circulam o projeto:
Quanto tempo separa Ressurge de O Cavaleiro das Trevas?
De acordo com Christopher Nolan, o novo filme se passa oito anos após seu anterior.
Quem são os vilões?
A principal ameaça encontra-se na forma de Bane, que lidera um grupo terrorista que visa levar o caos para as ruas de Gotham. Os boatos correm e muitos apontam em um retorno da Liga das Sombras de Batman Begins, e se o vilão não seria um membro que continuará a missão de Ra’s Al Ghul. Além disso, temos a Mulher-Gato (que serve também como aliada) e uma rápida aparição do Espantalho de Cillian Murphy vai ou não dar as caras…
Quais são as novidades no elenco?
Diretamente de A Origem, Tom Hardy, Marion Cottilard e Joseph Gordon Levitt reúnem-se com o diretor Christopher Nolan. O primeiro encarna Bane, Levitt dá forma ao policial John Blake (que tem uma importante participação na trama) e a atriz francesa encarna uma personagem não muito detalhada pela divulgação do filme, que atende pelo nome de Miranda Tate. E claro, temos Anne Hathaway como Selina Kyle, a melhor do filme.
O que é aquele objeto voador?
Novo “brinquedo” tecnológico do protagonista, o “Morcego” é um veículo voador desenvolvido por Lucius Fox. Basicamente, é a versão Nolan para o famoso Bat-Wing, que agora substitui o formato “morceganizado” por um militar, como o próprio Tumbler.
Há alguma menção ao Coringa de Heath Ledger?
Christopher Nolan havia dito que planejava usar o Coringa de Heath Ledger no terceiro filme (e com uma figura daquelas, quem não usaria?), mas devido a repentina morte do ator, isso não foi possível. Dessa forma, O Cavaleiro das Trevas Ressurge não faz menção alguma ao personagem.
Afinal, o Bane quebra ou não a coluna do Batman? [SPOILERS]
Quando anunciado que Bane seria o principal antagonista do novo filme, muitos fãs imediatamente remeteram à famosa HQ A Queda do Morcego, onde o vilão derrota o Batman e quebra sua coluna, deixando-o paraplégico. Pois bem, no filme a cena com o herói sendo espancado e humilhado está lá – assim como icônica joelhada na coluna – mas o golpe não é forte o suficiente para aleijá-lo, apenas deixando-o severamente machucado (com uma vértebra exposta).
Quanto do filme foi gravado em IMAX?
O Cavaleiro das Trevas Ressurge tem quase 1 hora de material rodado em câmeras IMAX, rivalizando com os 28 minutos do filme anterior. Curiosidade: durante as filmagens, a dublê de Anne Hathaway acidentalmente colidiu com uma das gigantescas câmeras do formato, o que certamente rendeu um prejuízo de 500 mil dólares à produção; considerando a limitada disponibildade dos equipamentos. Veja o flagrante:
Após o fim da trilogia, como fica o Batman no cinema?
Como aconteceu com o Homem-Aranha, a Warner Bros anunciou que o Batman terá um reboot, já que os produtores afirmam que Nolan encerrou sua trilogia de uma maneira que impossibilita continuações. Eu pessoalmente acho que um reboot é exagero, o final dessa trilogia não é impossível de ser seguido…
Qual será o próximo filme de Christopher Nolan?
O nome de Christopher Nolan circula por muitos projetos, dentre os quais temos Superman – O Homem de Aço. O filme dirigido por Zack Snyder (que será lançado no ano que vem) teve o argumento original desenvolvido por Nolan e seu irmão, Jonathan e ambos afirmaram ser uma ideia “que não acreditavam ninguém ter pensado antes”. Recentemente, Michael Caine revelou ter sido contratado para o próximo filme do diretor, que seria um argumento original. Vamos aguardar…
Alguns velhos conhecidos e novas caras marcam presença em O Cavaleiro das Trevas Ressurge:
Bruce Wayne/Batman | Christian Bale
Tendo abandonado a máscara do vigilante Batman após aceitar a responsabilidade pelos crimes de Harvey Dent, Bruce Wayne encontra-se envelhecido e aposentado. Com problemas de coluna e exilado da sociedade, ele é forçado a voltar à ativa e recomeçar seu treinamento quando a ameaça terrorista de Bane promete destruir Gotham City.
Selina Kyle | Anne Hathaway
Habilidosa ladra noturna, Selina Kyle sustenta-se comentendo pequenos furtos e assaltos, sendo experienciada em lutas corporais e movimentos acrobáticos. Procurando uma chance de limpar seu histórico criminal e começar uma vida nova, ela se envolve com o grupo de Bane e, consequentemente, com Batman e seu alter-ego.
Bane | Tom Hardy
Bane é um mercenário (com espiríto revolucionário) que traz um grande plano envolvendo a destruição de Gotham City. Lidera um vasto grupo de resistência e incentiva uma rebelião de criminosos na cidade, tendo como habilidades uma força brutal e uma máscara respiratória que garante sua sobrevivência após este ter sido vítima de ferimentos agonizantes.
Comissário Jim Gordon | Gary Oldman
À beira da aposentadoria, James Gordon tem liderado uma campanha de luta ao crime implacável e bem-sucedida, mas ainda assim, sente-se na necessidade de revelar ao povo de Gotham o que de fato aconteceu entre ele, Batman e Harvey Dent anos atrás. Mas isso será o menor de seus problemas quando o grupo de Bane chegar à cidade.
John Blake | Joseph Gordon-Levitt
Jovem policial que vai rapidamente crescendo no departamento de polícia de Gotham, John Blake é um antigo amigo de Bruce Wayne e protegido do Comissário Gordon. Ainda que a cidade encontre-se em tempos de paz, ele anseia em descobrir a verdadeira história por trás do sumiço de Batman e também deseja que este retorne quando a situação piorar.
Alfred Pennyworth| Michael Caine
Leal mordomo e mentor de Bruce Wayne, Alfred sonha em ver seu patrão abandonar a vida eremita e sedentária que carrega, mas é contra sua decisão de retomar a máscara do Batman; temendo a impossibilidade de Bruce em sucedir contra oponentes perigosos e bem treinados.
Lucius Fox | Morgan Freeman
Ainda responsável pela Wayne Enterprises e a secreticidade das invenções tecnológicas de Batman, Lucius Fox é um dos principais incentivadores para o retorno de Bruce Wayne ao mundo real, tendo frequentes reuniões com a empresária Miranda Tate. Seu papel aqui é muito maior e importante.
Miranda Tate | Marion Cottilard
Miranda Tate é uma executiva filantropa que negocia um projeto ambiental com as Wayne Enterprises. Sua relação com Bruce vai aumentando à medida que ela vai convencendo-o a reassumir a empresa e levá-la de volta aos dias de glória.
Uma olhada breve nos outros dois filmes da trilogia:
Batman Begins (2005)
Um marco para o cinema blockbuster, Batman Begins iniciou a onda de abordagens realistas para ícones populares (como Cassino Royale fez com James Bond). E justamente por tratar seu protagonista como um ser humano real – buscando inspiração nas primeiras histórias do personagem, muito mais sombrias – o reboot alcançou um resultado excelente ao mergulhar profundamente no psicológico do homem que se veste como morcego, em um estudo de personagem eficiente e que traz um visual dark e atmosférico. Isso sem falar da ótima performance de Christian Bale.
Batman – O Cavaleiro das Trevas (2008)
A adaptação suprema de quadrinhos/super-heróis para o cinema, o melhor filme de Christopher Nolan é também um dos melhores da última década. Em um misto excepcional de ação desenfreada, trama policial brilhante e temas morais/éticos abordados com impressionante intensidade, O Cavaleiro das Trevas é um filme surpreendente que aprimora o original em todos os sentidos. Todo o elenco é de primeira, mas o destaque fica para a magistral performance de Heath Ledger como o Coringa.
Os oponentes que já deram as caras na trilogia de Nolan.
O Espantalho
Intérprete: Cillian Murphy
Bio: Alter ego do psiquiatra Dr. Jonathan Crane, o Espantalho é uma arma de medo. No universo de Nolan, ele tem associação com o mafioso Carmine Falcone, gerenciando o hospício Asilo Arkham e livrando diversos de criminosos de penas de prisão ao diagnosticá-los como insanos. Sua principal arma é o gás do medo, que provoca alucinações em suas vítimas.
Desfecho: Foi preso pelo Batman no início de O Cavaleiro das Trevas. Tem uma pequena participação em Ressurge.
Ra’s Al Ghul
Intérprete: Ken Watanabe/Liam Neeson
Bio: Líder de uma associação secreta conhecida como Liga das Sombras, Ra’s Al Ghul é visto como imortal nos quadrinhos, mas no filme de Nolan é apenas uma figura que ganha diversos representantes. O principal deles, é o mentor de Bruce Wayne que também foi responsável por seu treinamento: Henry Ducard. Suas habilidades incluem treinamento ninja e domínio de inúmeras artes marciais.
Desfecho: Após fracassar em destruir Gotham, é morto no fim de Batman Begins.
O Coringa
Intérprete: Heath Ledger
Bio: Criminoso anarquista brilhante, o Coringa só tem um objetivo: testar e destruir o psicológico de seus oponentes, assim como perturbar a ordem dominante e estabelecer o caos. Sem nunca ter seu passado revelado (o máximo são algumas histórias que o próprio inventa para justificar sua aparência), é armado com inúmeras facas e usa de uma maquiagem para intimidar e ocultar as cicatrizes de sua boca.
Desfecho: É preso pelo Batman no fim de O Cavaleiro das Trevas.
Harvey Duas-Caras
Intérprete: Aaron Eckhart
Bio: Implacável promotor público e o rosto da luta contra o crime em Gotham, Harvey Dent foi um símbolo de esperança e justiça em tempos sombrios. Aliando-se com o comissário Gordon e Batman, eles prometeram defender a cidade contra os ataques do Coringa. Dent sai na pior quando sua amada Rachel Dawes é morta e este e tem metade de seu rosto queimado durante um sequestro, levando-o a um desejo de vingança incontrolável. Armado com uma pistola, decide suas ações no cara-ou-coroa.
Desfecho: Ameaçando o comissário Gordon e sua família, é morto pelo Batman no fim de O Cavaleiro das Trevas.
Bane [SPOILERS]
Intérprete: Tom Hardy
Bio: Após ser agredido cruelmente enquanto protegia uma criança de prisioneiros hostis, Bane é forçado a viver com uma máscara de gás que alivia sua agonia e garante sua sobrevivência. Libertado da tal prisão pela Liga das Sombras, ele é então treinado por Ra’s Al Ghul como um poderoso mercenário, mas é banido do grupo ao se apaixonar pela filha de seu líder.
Desfecho: É morto por Selina Kyle em O Cavaleiro das Trevas Ressurge.
Porque teatrilidade e ilusão são agentes poderosos, sr. Wayne…
O Traje
Peça da Wayne Enterprises para o exército americano, o traje de sobrevivência oferece resistência a facas e também é à prova de balas (menos um tiro direto, de acordo com Lucius Fox).
A Capa
Desenvolvido pela Wayne Enterprises como “tecido da memória”, é um pano flexível e leve e que assume diversas formas ao ter uma corrente elétrica acionada. Com tal equipamento, Batman consegue usar essa capa para planar longas distâncias.
O Tumbler
Desenvolvido pela Wayne Enterprises como um veículo para auxiliar na construção de pontes, o Tumbler foi transformado pelo Batman em um carro militar. Traz uma armadura resistente e que dificulta a identificação em ambientes noturnos, além de ser completamente à prova de balas. No quesito poder de fogo, temos mísseis e bombas.
Bat-Pod
Módulo de escape do Tumbler – quando este sofre danos catastróficos – a Bat-Pod transforma dois pneus do carro em uma moto veloz e destruidora. Além de trazer um arpão em suas utilidades, tem dois eficientes canhões na dianteira do veículo.
As encarnações da Mulher-Gato no cinema:
Lee Meriwether em Batman – O Homem Morcego
A primeira Mulher-Gato dos cinemas, Lee Meriwether vive a personagem na adaptação da cartunesca série de TV de Adam West. Não assisti ao filme, então não tenho como avaliar a caracterização (mas vale observar que o visual de Anne Hathaway teve ligeira inspiração aqui).
Michelle Pfeffer em Batman – O Retorno
Grande destaque do mediano filme de Tim Burton (faria mais sentido o filme se chamar Catwoman Begins ao invés de Batman – O Retorno), a ladra felina de Michelle Pfeiffer ganha uma origem sobrenatural após ser “ressuscitada” por um bando de gatos. A vilã é armada com chicote, garras e uma apertadíssima roupa de couro.
Halle Berry em Mulher Gato
Em um sofrível derivado que reinventa a personagem, Halle Berry vestiu o traje curto e rasgado da Mulher-Gato, ainda mantendo uma história sobrenatural (dessa vez trazendo… Reencarnações de deuses egípcios felinos) como origem da anti-heroína.
Anne Hathaway em Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Mais pautada à realidade, a versão Anne Hathaway para a ladra felina não apresenta habilidades sobrenaturais, apenas movimentos flexíveis e um apertado traje de couro. Experiente em roubos e tiroteios, ela ainda conta com lâminas no salto de sua bota.
Relembremos os melhores momentos (ou os meus preferidos) dos capítulos anteriores da trilogia:
Abraçando o Medo
Descobrindo a caverna subterrânea que viria a se tornar o quartel do Batman, Bruce Wayne é atacado por um enxame de morcegos e então este tem um momento de epifania. Com belo uso das sombras na fotografia de Wally Pfister, o sujeito abraça o medo e conforta-se com ele, adotando-o como arma.
“Gostaria de ver minha máscara?”
Tendo notado a insistência do mafioso Carmine Falcone em fazer parte de seu plano, o dr. Jonathan Crane é forçado a lhe apresentar seu sinistro alter-ego: o Espantalho.
“Um pouco do seu próprio remédio?”
Após ter sido humilhado em seu primeiro encontro com o Espantalho e seu gás alucinógeno, Batman invade o Asilo Arkham e oferece ao doutor um pouco de seu próprio remédio. Destaque para a montagem agressiva de Lee Smith (que ajuda a tornar o herói pouco perceptível) e a versão demoníaca do Homem-Morcego.
Salvando Rachel
Na estreia do Batmóvel Tumbler, o herói esmaga viaturas e salta de prédios em uma tensa corrida contra o tempo; com sua amada Rachel Dawes envenenada e à beira da insanidade. Ficou bem claro aqui o talento de Nolan para cenas de ação.
“Mas não preciso te salvar”
O clímax de Batman Begins não decepciona em quesitos de pirotecnia, mas o que fica mesmo na memória é a solução encontrada por Batman para não matar seu antigo mestre, Ra’s Al Ghul.
Assalto ao Banco
Em um prólogo empolgante e imprevisível, o diretor Christopher Nolan faz juz aos melhores thrillers policiais de Michael Mann ao mostrar o Coringa e seus comparsas assaltando um banco da Máfia. Além de introduzir de forma impecável seu antagonista, define o tom do filme todo.
“Que tal um truque de mágica?”
Em uma cena antológica, o Coringa demonstra seu senso de humor negro à um grupo de mafiosos.
Perseguição do Carro Forte
Elevando o nível da perseguição de carros de Batman Begins, Nolan e sua equipe criam uma cena de ação incrível, trazendo o Coringa perseguindo Harvey Dent pelas ruas de Gotham e a estreia da bat-pod do herói. Admirável também é o uso de efeitos práticos, como miniaturas, explosões e a capotagem memorável de um caminhão.
“Você me completa!”
O duelo mais perigoso entre Batman e o Coringa, a cena do interrogatório traz um embate psicológico impressionante. Nele, vemos que um não pode existir sem o outro, que são apenas lados diferentes de uma mesma moeda. Atuação monstruosa de Heath Ledger aqui, que mostra fôlego nas risadas maléficas.
“Eu queria inspirar o bem, não a loucura e a morte”
Após a morte de Rachel e o acidente de Harvey Dent, Bruce senta-se à janela e conversa com seu fiel mordomo Alfred. É uma linda cena que retrata a derrota do super-herói e a angústia do personagem, além de trazer uma fotografia triste de Wally Pfister.
“Introduza um pouco de anarquia”
Quando pensamos que o filme acalmaria com a prisão do Coringa, este faz um retorno impressionante ao disfarçar-se de enfermeira e explodir um hospital. Além de ser divertido ver o sujeito brigando com o detonador, o discurso sobre caos e anarquia que corrompe Harvey Dent (agora, Duas-Caras) é fundamental para entender a natureza do personagem.
“Um cavaleiro das trevas”
Um final perfeito para um filme perfeito.
A carreira de Christopher Nolan, além da trilogia do Morcego:
Following (1998)
Com orçamento independente e técnicas de filmagens bem simplórias, o primeiro filme de Nolan é uma interessante (e paranoica) história de um escritor que segue pessoasa fim de buscar inspirações para seus trabalhos. Chama a atenção pela narrativa intrincada (marca típica do cineasta) e a fotografia em preto e branco.
Amnésia (2000)
Um dos filmes mais surpreendentes e complexos já feitos. Famoso pela “narrativa ao contrário”, Amnésia é um thriller inteligente e poderoso, um quebra-cabeças peculiar e complicado. Assistir só uma vez não é o suficiente para entender o roteiro brilhante dos irmãos Nolan. Nem mesmo se for ao contrário.
Insônia (2002)
Remake de um filme de 1997, é um thriller muito engenhoso e inteligente. As performances de Al Pacino e Robin Williams estão espetaculares e o tom atmosférico é bem sombrio, o Alaska apresenta-se como o cenário perfeito para a trama, com um desfecho sensacional.
O Grande Truque (2006)
A cruel e sombria disputa entre dois mágicos… A premissa já é ótima, o filme de fato aproveita-a e toma rumos muito além do imaginável, reviravoltas e alcança um final bizarro e completamente inesperado. Tem ótimas performances de Hugh Jackman e Christian Bale.
A Origem (2010)
Com uma das ideias mais originais dos últimos anos, Nolan alcança a perfeição ao tecer uma trama que apresenta ladrões do subconsciente, que usam de sonhos para roubar e implantar ideias na mente humana. Traz cenas de ação espetaculares e conceitos ambiciosos, além de um final enigmático que fez o mundo todo discutir.
Primeiro grande filme do Homem-Morcego para o cinema, traz uma abordagem dark para o personagem após o tom cartunesco do famoso seriado de TV com Adam West. Lidando com uma boa história e personagens carismáticos (nem precisa dizer que o Coringa de Jack Nicholson rouba o filme), o filme peca em sua execução, já que – mesmo tendo um visual gótico lindo – Tim Burton não é a escolha ideal para um longa de super-herói.
Batman – O Retorno (1992)
Ainda que traga uma ótima ambientação (a sombria Gotham City castigada pela neve natalina cai muito bem em dias frios), a segunda investida de Tim Burton na franquia é incostante e descontrolada, trazendo bons personagens mas não oferecendo tempo suficiente para explorá-los a fundo. Nesse cenário, o próprio Batman é esquecido pelos roteiristas e Danny DeVito, como o Pinguim, encarna um dos vilões mais ridículos da História.
Batman Eternamente (1995)
Sai Tim Burton e entra Joel Schumacher, deixando de lado as sombras e transformando o terceiro filme do Batman em uma aventura fantasiosa e infantil. Apesar de trazer alguns bons elementos com os vilões Duas Caras e Charada (e não me refiro às caricatas performances) a história não convence e soa ridícula demais. E Val Kilmer não tem nada a ver com Bruce Wayne…
Batman & Robin (1997)
Se Schumacher já começava a flertar com o ridículo no longa anterior, ele o leva para cama no péssimo Batman & Robin. Trazendo caracterizações ridículas de bons personagens, o filme ainda sofre com elementos babacas (nunca, mas nunca esqueceremos do bat-cartão de crédito) e uma trama risível que poderia muito bem estar num desenho animado de sábado de manhã. Lembrando que o filme também trazia sua versão do Bane.
Com a conclusão da trilogia de Nolan, ficam algumas dicas e sugestões para como o personagem pode gerar novos filmes:
Chega de origem
Com Batman Begins tendo gastado uma enorme quantidade de tempo explicando a origem e as motivações do herói (e fazendo-os de maneira impecável), é irrelevante que um reboot volte novamente para o assassinato dos pais de Bruce Wayne. O Espetacular Homem-Aranha nos mostrou que recontar a mesma história “de forma diferente” não funciona, então que a Warner não cometa o mesmo erro com o Morcego.
O desfecho da trilogia ****HEAVY SPOILERS!****
Joseph Gordon Levitt e a adoção do símbolo
Só pra quem viu O Cavaleiro das Trevas Ressurge hein! No fim do novo filme, o detetive “Robin” John Blake é o herdeiro da batcaverna após Bruce Wayne simular sua morte e fugir para Florença, e tudo indica que este adotará o símbolo de Batman como novo vigilante de Gotham. Eu adoraria ver como a história de Joseph Gordon Levitt iria progredir, e uma boa inspiração caso esse gancho seja de fato seguido é o desenho Batman do Futuro.
Série Arkham
Batman – Arkham City
Juntamente com a trilogia de Christopher Nolan, os jogos da série Arkham foram a melhor coisa a surgir para o personagem em anos. O que chama a atenção aqui é o tom sombrio da série, mas que não se preocupa em ser realista e abraça elementos fantásticos dos quadrinhos em uma trama essencialmente adulta. Fica a sugestão de não necessariamente adaptar o jogo, mas sim adotar sua atmosfera.
O retorno de um dos mais famosos super-heróis de todos os tempos enfim se aproxima. Servindo como recomeço para a franquia, O Espetacular Homem-Aranha traz rostos novos e a missão de manter o legado da trilogia de Sam Raimi e provar que grandes poderes continuam trazendo grandes responsabilidades. Confiram:
Algumas perguntas que circulam o projeto de O Espetacular Homem-Aranha:
Por que a Sony Pictures optou por um reboot da franquia?
Até meados de 2009, Homem-Aranha 4 (e até 5) era um projeto em pré-produção dentro dos estúdios da Columbia Pictures, com Sam Raimi retornando para a direção e Tobey Maguire e Kirsten Dunst reprisando os papéis principais. No entanto, o roteiro custava a alcançar a satisfação do diretor, e o estúdio discordava criativamente em diversos aspectos; principalmente na escolha do vilão. Quando acordos foram impossíveis, a Sony puxou o longa da tomada e recomeçou do zero.
O que torna O Espetacular Homem-Aranha diferente do primeiro filme de 2002?
O sombrio Peter Parker: obcecado com o oculto passado de seus pais
Ao contrário do que alguns vêm afirmando, o filme de Marc Webb não é um remake do Homem-Aranha de 2002, e sim uma reinvenção para o personagem no cinema, tomando como fonte outras fases do herói nos quadrinhos (especialmente a Ultimate). Observe que não temos a presença de Mary Jane (substituída por Gwen Stacy que foi, de fato, a primeira namorada do Aranha nos quadrinhos de Stan Lee e Jack Kirby) nem de Harry Osborn (apesar de a Oscorp, empresa que daria origem ao Duende Verde, já ter aparecido nos trailers), e o próprio Peter Parker surge muito mais sério do que o de Tobey Maguire. Mas o elemento fundamental aqui é o passado misterioso que envolve Parker e seus pais, algo nunca explorado nos longas anteriores.
O Espetacular Homem-Aranha foi filmado em 3D?
Cena em 1ª pessoa vista no primeiro trailer
Felizmente, o diretor Marc Webb optou por gravar o filme com câmeras Red Epic em 3D, ao contrário de algumas outras produções que simplesmente recorreriam a uma conversão durante a pós-produção. Eu assisti a um dos trailers do filme durante a sessão de Titanic 3D no IMAX e me impressionei: simplesmente o melhor uso da tecnologia que já presenciei.
O novo Homem-Aranha terá alguma ligação com Os Vingadores?
Já que os direitos do Homem-Aranha pertencem à Sony Pictures, é impossível (ou melhor, ilegal) que o aracnídeo dê as caras em algum novo filme da superequipe da Marvel Studios. Portanto, nada de Nick Fury por aqui.
Haverá continuações?
O plano é iniciar uma nova franquia, e Andrew Garfield e Emma Stone têm contrato assinado para possíveis continuações. Além disso, Alex Kurtzman e Roberto Orci (Star Trek) já escrevem o roteiro de O Espetacular Homem-Aranha 2, que deve ser dirigido novamente por Marc Webb.
Todos aqui já são conhecidos, mas aqui ganham nova releitura:
Peter Parker/Homem-Aranha | Andrew Garfield
Inteligente, aspirante a fotógrafo, habilidoso skatista e obcecado quanto ao misterioso passado de seus pais, Peter Parker ganha poderes incríveis ao ser picado por uma aranha geneticamente modificada. O surgimento de tais habilidades o faz assumir a identidade do Homem-Aranha e também o ajuda no desenvolvimento de suas experiências com o dr. Connors.
Gwen Stacy | Emma Stone
A paixão secreta de Peter, Gwen estuda na mesma sala que o jovem e trabalha como assistente de laboratório com dr. Connors, na Oscorp. Seu envolvimento cada vez mais constante com Parker pode arriscar sua segurança.
Dr. Curt Connors/O Lagarto | Ryhn Efans
Um dos principais cientistas trabalhando na Oscorp, o Dr. Connors desenvolve um soro que possibilite o crescimento de tecidos e membros humanos perdidos, usando a regeneração de lagartos como fonte de estudo. Tendo trabalhado com Richard Parker no passado, não é surpresa que logo seu filho Peter surja e os dois comecem a trabalhar juntos. Mas o resultado é a criação de um monstruoso alter-ego para Connors, o Lagarto.
Capitão George Stacy | Denis Leary
Destemido policial por quase 20 anos, o capitão George Stacy é o rosto da Polícia da Cidade de Nova York, e o responsável por investigar e capturar o misterioso vigilante conhecido como Homem-Aranha. Sua maior preocupação, no entanto, é com sua filha Gwen Stacy.
Alguns filmes do Homem-Aranha que nunca viram a luz do dia:
Sam Raimi’s Spider-Man 4
A Sony não estava satisfeita com o filme que Sam Raimi planejava dirigir (e nem o próprio diretor, já que o roteiro passava por inúmeras revisões) e não confiava na escolha do vilão: o Abutre. John Malkovich já havia sido contratado (seria interessante vê-lo sair voando pela cidade de Nova York) e alguns rumores até apostavam em Anne Hathaway como a Gata Negra (ironicamente, logo depois ela saiu pra fazer a Mulher-Gato no novo Batman). Não gosto muito do Abutre, mas o estúdio precipitou-se ao tirar o filme da tomada.
James Cameron’s Spider-Man
Um dos primeiros nomes linkados a um filme do Homem-Aranha, James Cameron chegou a escrever um rascunho de roteiro (que você pode ler aqui) para uma trama de origem que trazia o herói enfrentando o Electro e o Homem-Areia. O tratamento de Cameron era bem diferente do que vimos na trilogia de Raimi: apresentava linguagem um tanto pesada e até uma cena de sexo entre o Aranha e Mary Jane, mas um elemento que permaneceu foi a ideia dos lançadores de teia orgânica (nos quadrinhos, o herói usa um material). O filme de Cameron nunca deu certo devido a problemas financeiros e legais.
David Fincher’s Spider-Man
Isso mesmo, em 1999 um dos diretores mais inteligentes e talentosos da atualidade chegou perto de dirigir um filme do Cabeça-de-Teia. Sua versão, obviamente, seria sombria e diferente da trilogia de Raimi, contando com a morte de Gwen Stacy – pelas mãos do Duende Verde – logo na cena inicial. Então, uma sequência de créditos de abertura introduziria a origem do herói e a morte de seu tio, para depois começar com Peter e Gwen se conhecendo. Nas palavras do diretor, “não seria um filme sobre adolescência, e sim sobre um cara aceitando o fato de que é uma aberração”. Eu sei, também fiquei louco de curiosidade…
Uma análise rápida sobre os três filmes dirigidos por Sam Raimi:
Homem-Aranha (2002)
Com um elenco pouco popular para sua época de lançamento, o filme de Sam Raimi foi uma grande (e satisfatória) surpresa. Homem-Aranha traz uma combinação de humor, aventura e romance que agradou tanto os fãs de quadrinhos quanto aos não-adeptos (como este que vos escreve), apresentando ótimas cenas de ação e um talentoso Tobey Maguire.
Homem-Aranha 2 (2004)
Seguindo a tradição da sequência “maior e melhor”, o que mais surpreende em Homem-Aranha 2 não são os impressionantes efeitos visuais, as espetaculares cenas de luta (que incluem um memorável combate em um trem elevado) ou o vilão Dr. Octopus, e sim a força e emoção que seu roteiro traz. O texto aqui aborda como a responsabilidade de ser um herói afeta a vida pessoal de Peter Parker, e o faz com tamanha dedicação que nos esquecemos que estejamos tratando de um personagem colorido que escala paredes. Uma das melhores adaptações de quadrinhos de todos os tempos.
Homem-Aranha 3 (2007)
Tendo a função de superar seu impecável antecessor, não é surpresa que Homem-Aranha 3 seja o mais fraco da trilogia. Mesmo que traga uma sedutora trama de lado sombrio e as melhores cenas de ação dos três flmes, o excesso de vilões e linhas narrativas (Sam Raimi tentou ser grande demais) torna a experiência mais cansativa e difícil de acompanhar, já que os (bons) personagens não têm o desenvolvimento que merecem. A trama do uniforme negro e Venom é uma das melhores que o Aranha já teve, e certamente merece melhor do que um Tobey Maguire emo rebolando na rua.
Cinco momentos inesquecíveis da trilogia dirigida por Sam Raimi:
O beijo
Transformou uma icônica cena dos quadrinhos em um dos beijos mais românticos do cinema.
Ataque no Hospital
Raimi abraça seu passado Evil Dead em uma sequência tensa e inventiva.
Luta no trem
Uma das melhores cenas de ação do cinema recente. E ainda aperta a garganta em seu emocionante desfecho.
e
O Novo Duende Verde
Em uma sequência que voa pelos prédios de Nova York com uso pesado de CG, encontramos o primeiro novo inimigo do herói.
A Transformação de Venom
Com planos criativos e uma execução assustadora, apresenta a reviravolta mais esperada do filme.
Menção honrosa:Créditos de abertura de Homem-Aranha 2
Os belíssimos desenhos de Alex Ross e a magistral trilha de Danny Elfman nos relembram os principais momentos do primeiro filme, preparando terreno para o segundo.
Uma breve olhada nos uniformes que acompanharam o Homem-Aranha no cinema.
Raimi I
Por James Acheson
Raimi II
Por James Acheson
Raimi III
Por James Acheson
Webb I
Por Kym Barrett
Aqui, 5 dos meus vilões preferidos do Homem-Aranha, que gostaria de ver em futuras sequências:
Scorpion
Contratado por J. J. Jameson (o editor do Clarim Diário) para capturar o Homem-Aranha e prová-lo como um criminoso, o investigador Mac Gargan submete-se a uma experiência de mutação animal que lhe garante uma fisionomia com longa cauda e instintos ferozes: nasce o Scorpion. Se desenvolvido bem e aplicado um visual mais tridimensional, resultaria em uma boa pancadaria com o herói além de reforçar a ideia de “caçada ao Homem-Aranha”.
Mysterio
Especialista em efeitos visuais de Hollywood, o ilusionista Quentin Beck é demitido e resolve se vingar adotando a identidade de Mysterio. Certamente daria um incrível espetáculo visual na tela, assim como um tom psicótico e perturbador (poderiam haver questionamentos sobre o que é realidade, o que é ilusão). Seria um filmão! Para o intérprete, pensaria em David Tennant (que mandou bem no remake de A Hora do Espanto).
Shocker
Ladrão de cofres que desenvolve uma arma tecnológica poderosa para auxiliar em seus crimes: pulsos elétricos. Tem um dos trajes mais interessantes (Shocker só o utiliza para proteção) de todos os vilões do personagem, e mostra-se um desafio letal com o uso da eletricidade – sei que temos o Electro, mas odeio o personagem. Já que o vilão fica o tempo todo por trás de uma máscara, não seria preciso muita procura pelo intérprete.
Kraven, o Caçador
Um dos mais inteligentes e mortais oponentes do Homem-Aranha nos quadrinhos, Kraven é mestre em inúmeras lutas e um caçador nato, tendo derrotado o herói em uma determinada história. Seria uma ótima escolha (mais uma vez, considerando que a polícia considera o Aranha um criminoso fugitivo), mas o visual do personagem deverá ser modernizado para funcionar. O papel merece ser de Jeffrey Dean Morgan (o Comediante de Watchmen – O Filme) ou Gerard Butler (300).
Venom
Já o vimos em Homem-Aranha 3, mas o filme é tão sobrecarregado de personagens que o vilão linguarudo acaba ficando em terceiro plano. Venom é um dos melhores oponentes do herói, e merece ser retratado de forma mais grandiosa (parece que seu filme-solo está em andamento). E roteiristas, vamos brincar com as oportunidades! O simbiote alienígena não precisa ter apenas Eddie Brock como hospedeiro, imaginem como ficariam as “versões Venom” dos quatro vilões acima…
Bem, o especial fica por aqui. Espero que tenham gostado e aguardem pela crítica do filme.
Bem, já não é segredo nenhum que o britânico Christopher Nolan está dirigindo o terceiro filme de sua trilogia sobre o Batman. The Dark Knight Rises vai encerrar sua colaboração com o personagem e também o arco de história que este construiu de forma tão bem com seu irmão Jonathan.
Ainda não há detalhes sobre a trama, mas os vilões foram confirmados como Bane (Tom Hardy, de A Origem), Mulher Gato (Anne Hathaway, Amor e Outras Drogas) e alguns outros não revelados… Marion Cottilard, Joseph Gordon Levitt, Juno Temple e Josh Pence são outras interessantes adições, enquanto Michael Caine (Alfred), Morgan Freeman (Lucius Fox), Gary Oldman (Comissário Gordon) e Christian Bale (Bruce Wayne) reprisam seus papeis.
As montagens de fãs começam: Tom Hardy como Bane
As filmagens já começaram em Jodphur, na Índia e depois mudarão para Pittsburg, na Pensilvânia. O diretor de fotografia Wally Pfister já declarou que grande parte do filme será gravada em IMAX, tendo apenas os diálogos filmados em câmeras comuns de 70mm.
The Dark Knight Rises estreia em 20 de Julho de 2012. Minha ansiedade pelo filme dispensa comentários…
Hoje, o novo filme do Batman, The Dark Knight Rises, ganhou novidades interessantes… Os vilões foram revelados, e serão eles a Mulher-Gato e Bane (será que tem mais?) e serão interpretados por Anne Hathaway e Tom Hardy.
A escolha realmente promete um filme diferente do anterior, mas confio em Christopher Nolan, que promete uma nova interpretação para esses personagens.
Com a estreia do último capítulo da franquia Shrek nos cinemas, preparei esse pequeno especial com as críticas dos filmes anteriores da franquia. Vamos lá:
Shrek (2001)
Com uma ideia original e muito bom humor, o primeiro filme é uma aventura agradável e emocionante. O trio Mike Myers-Cameron Diaz-Eddie Murphy virou mania e conquistou a plateia com seus memoráveis personagens. A paródia aos contos de fada é brilhante.
Shrek 2 (2004)
No melhor estilo “maior e melhor”, a continuação é uma das melhores animações já feitas. Humor inteligente e muitas sátiras memoráveis; a melhor delas, o Gato de Botas, dublado divertidamente por Antonio Banderas, que virou personagem clássico.
Shrek Terceiro (2007)
E fechando na tradição “3 é o pior”, o personagem título perde o destaque para a enxurrada de coadjuvantes, a maioria deles divertidos vilões, e um roteiro ordinário com lição de moral fraca e ideias bobas. Fica a esperança de que o quarto filme salve a franquia.
Bem, deu pra relembrar sobre os filmes anteriores, só falta conferir o quarto capítulo! A crítica estará aqui à noite, até lá!
Começando o especial sobre A Hora do Pesadelo, que estreia no Brasil nesta Sexta-Feira, farei uma análise sobre os maiores vilões dos chamados “slasher-movie”, filmes de maníacos que perseguem adolescentes, que foi muito popular nos anos 80. Comecemos:
Jason Voorhees
Principal Arma: Facão
Principal Local de ataque: Acampamento Crystal Lake
Série de Filmes:Sexta-feira 13
História: Jason Voorhees nasceu com uma deformação na cabeça, o que resultava em diversos insultos e brincadeiras de mal gosto de outras crianças. Em sua ida ao acampamento Crystal Lake, foi jogado na água onde se afogou, sem os monitores terem dado atenção. Pamela Voorhees, sua mãe, se vingou contra os monitores (todos adolescentes), assassinando-os brutalmente, mas foi decaptada por um sobrevivente. Jason testemunhou a morte de sua mãe, e jurou vingança.
Ghost Face
Principal Arma: Faca
Principal Local de Ataque: Woodsboro
Série de Filmes:Pânico
História: O GhostFace nunca é a mesma pessoa, a cada filme é um assassino diferente que veste a máscara de fantasma e a roupa de Morte. Antes de matar suas vítimas, Ghostface liga para elas e ameaçando e fazendo perguntas sobre filmes de terror.
Michael Myers
Principal Arma: Objetos pontudos
Principal Local de Ataque: Haddonfield
Série de Filmes:Halloween
História: O jovem Michael Myers começou sua jornada de matanças quando ainda era uma criança, atacando e matando valentões que o importunavam e sua própria irmã. Seus pais o deixaram sob terapia, que concluíram que a criança simplesmente era maligna. Crescido sob cativeiro, o assassino retornou à sua cidade natal, perseguindo adolsecentes.
LeatherFace
Principal Arma: Motosserra
Principal Local de Ataque: Texas
Série de Filmes:O Massacre da Serra elétrica
História: Nunca tendo seu primeiro nome revelado, Leatherface é membro adotado de uma família de maníacos. Possui o rosto deformado, colocando a pele de suas vítimas sobre seu rosto, e comendo carne delas.
Freddy Krueger
Principal Arma: Luva de garras
Principal Local de ataque: Rua Elm, Springwood
Série de Filmes:A Hora do Pesadelo
História: Freddy Krueger era zelador de uma escola, até que foi descoberto que ele era um assassino de crianças, matando-as na sala da caldeira. Revoltados, os pais das vítimas encurralaram Krueger e o incineraram, acabando com o maníaco. No entanto, Freddy retornou como um espírito, invadindo sonhos de adolescentes e matando-os na vida real.
Bem, esses são apenas os meus vilões de Slasher Movie favoritos, se não mencionei algum comentem! E aguardem, o especial de A Hora do Pesadelo sai ainda essa semana…